Cultivar o ato de sempre buscar a boa informação
Numa época em que somos todos atingidos por uma incalculável quantidade de informações, nos parece crer que a maior parte delas é de natureza degradante, pessimista, violenta.

Noticiários televisivos, mídia digital, redes sociais e telejornais inundam o cérebro de minuto a minuto com acontecimentos quase que ao vivo, via de regra portadores de intensa carga de ansiedade, abuso, violência ou insanidade.

Consumida de maneira inconsciente pelo cérebro, nem sempre o ouvinte tem condições de as digerir adequadamente, selecionando aquelas que traduzam grandeza moral e dignidade, normalmente fazendo das mais chocantes material de seus comentários e julgamentos durante o resto do dia.

E a estas, novas notícias dolorosas se somam em questão de minutos breves, elaborando uma pancadaria mental que não nos damos conta até o organismo começar a emitir sinais.

A insônia que estrangula a noite.

Ansiedade que se transforma em agressividade gratuita ou compulsão alimentar.

Medo de interagir socialmente.

Pessimismo contínuo com as ocorrências políticas.

Abandono da prática do silêncio interior, da prece revigorante e da serenidade na análise desse ou daquele problema que interesse ao bem coletivo já que, massificados, passamos a expelir derrota e Intolerância por todos os poros.

Acende-se o sinal vermelho de que nossos depósitos mentais estão no limite de sua capacidade de absorção de notícias veiculadas na embalagem das tragédias do cotidiano.

O sensacionalismo as desfigura, sua construção jornalística pode ocultar interesses de ideologias perturbadoras e sua disseminação espalha o pânico e a incerteza em relação ao porvir.

Naturalmente que é dever dos veículos de comunicação noticiar tudo aquilo que constitua material de orientação e utilidade pública, incluindo aí as notícias de acidentes, óbitos, mensagens de interesse social, mas cada leitor ou telespectador precisa educar a própria recepção, imunizando-se contra os efeitos colaterais que as más notícias provocam em nosso mundo íntimo.

Podemos começar por selecionar com mais critérios aquelas que não traduzam rebaixamento dos valores da criatura humana. Isolar as que se refiram ao exibicionismo de celebridades e formadores de opinião em desequilíbrio da conduta.

Evitar consumo da mesma notícia por diversos canais, criando uma incerteza cruel no próprio tirocínio acerca de qual das versões reflete a verdade.

Refrear o vício de julgar sem antes ponderar os acontecimentos vistos, analisando com equilíbrio suas causas e o impacto que provocaram naqueles que com ela estão envolvidos.

Cultivar o hábito de ver sempre o lado melhor dos acontecimentos, vibrando para que das tragédias cada um de nós possa tirar a lição oculta, crescendo em entendimento e compreensão.

Não por outro motivo a mensagem de Jesus recebeu o nome de Boas Novas. Onde e com quem Ele esteve sempre haviam más notícias.

Roma esmagava as  províncias vencidas.

Disputas internas do judaísmo enfraqueciam a nação.

Impostos exorbitantes exauriam a população mais pobre.

Enfermidades cruéis dizimavam multidões, sem oferta de esperança por parte da medicina nascente, empírica e supersticiosa.

Ele espargiu a esperança pelo verbo forte.

Trouxe boas notícias.

Reabilitou a coragem claudicante.

Insuflou a revolução íntima.

Enxergou o espinho de cada um, mas se deteve no botão de rosa que jazia promissor em cada ovelha visitada.

E quando virou notícia Sua crucificação, fez dela marco de uma nova era, abrindo os braços no holocausto pessoal e rogando a Deus que nos perdoasse o gesto infeliz, pois que não sabíamos o que estávamos fazendo.

Muita gente até hoje não sabe bem o que está fazendo no mundo, tornando-se massa de manobra para as notícias delirantes e enfermiças.

Calibra teu senso comum. Reajusta tua ótica de análise. Recicla teus conceitos sobre pessoas e fatos. Pondera tua adesão a esta ou aquela ideologia, sopesando com honestidade se te esclarece ou vem te cegando para a vida.
De tuas atitudes pode vir sombra ou luz, avanço ou estacionamento, ascensão ou degredo.

Sejas tu, hoje, uma boa notícia para alguém.

Marta
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Instituição fundada por Divaldo Franco e Nilson a mais de 75 anos
Marcel também é trabalhador da Federação Espírita da Bahia a mais de 37 anos
Salvador, 26.08.2020​

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