O ministro do Turismo, Marx Beltrão, fez defesa enfática do projeto de transformação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) em agência, que está para ser votado pela Câmara dos Deputados. No seminário “Mais turismo, emprego e renda para o país”, promovido pelo jornal O Globo, nesta terça-feira (27), no Rio de Janeiro, Beltrão foi categórico: “A Embratur tem que se modernizar para enfrentar a concorrência internacional. Nada mais justo que contar com recursos que hoje estão alocados no Sebrae, já que 90% das empresas que atuam no setor turístico são pequenas e médias empresas”.

MINISTRO DO TURISMO DEFENDE A TRANSFORMAÇÃO DA EMBRATUR

 

Dirigentes do setor pedem apoio ao projeto que transforma o Instituto em agência durante seminário promovido pelo jornal O Globo

Vinicius Lummertz, ministro Marx Beltrão, mediadora do debate Sílvia, dep. Herculano Passos e Marcos Ferraz

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, fez defesa enfática do projeto de transformação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) em agência, que está para ser votado pela Câmara dos Deputados. No seminário “Mais turismo, emprego e renda para o país”, promovido pelo jornal O Globo, nesta terça-feira (27), no Rio de Janeiro, Beltrão foi categórico: “A Embratur tem que se modernizar para enfrentar a concorrência internacional. Nada mais justo que contar com recursos que hoje estão alocados no Sebrae, já que 90% das empresas que atuam no setor turístico são pequenas e médias empresas”.

Para o ministro Marx Beltrão, o turismo deve ser defendido como atividade econômica, para gerar empregos e produzir riquezas para o Brasil. “O Instituto precisa de recursos para investir em promoção internacional. E, com esse formato sugerido no PL 2724/2015, ainda vão ser realocados recursos do Ministério para aplicar na promoção do turismo interno”, destacou.

A burocracia e o ambiente de negócios desfavorável do País são hoje entraves maiores para o turismo do que a imagem do Brasil no exterior, mesmo em tempos em que a violência no Rio de Janeiro se destaca no noticiário. Essa é a avaliação do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, que defende a aprovação no Congresso do projeto de lei.

“É preciso acabar com os entraves no setor turístico do Brasil. Se conseguirmos investir no turismo, mesmo nesta situação, conseguimos trazer mais turistas, e conseguir investir nas mudanças necessárias”, disse o presidente da Embratur. “O modelo que estamos sugerindo é o mesmo que já foi sucesso com o Sebrae, sucesso com a Apex e será sucesso com a Embratur. Já fui do Sebrae por 15 anos e, lá atrás, concordamos com a criação da Apex, que era uma gerência nossa. Por que tem gente que agora é contra? Nossa informalidade esconde uma dificuldade em mudar. Nós vemos que em cada ponto há sempre uma barreira. Cada pedaço, há alguém que não concorde. Uma incrustação de uma disputa”, indagou o presidente no seminário.

De acordo com Lummertz, em fevereiro, já houve a primeira medida que deverá aumentar o fluxo turístico no País, que é a da adoção dos vistos eletrônicos para visitantes estrangeiros. “Aumentou em 80% a emissão de vistos para americanos. No Japão, o interesse cresceu 35%; Canadá, 23%, e Austrália, 64%. Isso mostra como a facilitação traz resultados rápidos”, informou.

O painel, que teve como palestrante o ministro do Turismo, Marx Beltrão, contou com a participação de Vinicius Lummertz, presidente da Embratur; Marcos Ferraz, presidente da CLIA ABREMAR; deputado Herculano Passos, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo.

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