Destinos inteligentes - Divulgação em parceria com o Ministério do Turismo
Exigidos ao extremo numa sociedade de afazeres e obrigações múltiplas, é cada vez maior o número de pessoas que reclamam de que suas vidas perderam o sentido existencial.
Aclimatadas ao frenético movimento das grandes urbes, deixaram-se intoxicar pelas exigências e necessidades de  destaque e posse, acúmulo de bens materiais e sobrevivência.
Muitas, em avançado estado de esgotamento emocional, recorrem a aditivos químicos para darem conta destas exigências, intoxicando a máquina física de drogas lícitas e apressando a marcha para a morte.
Quase todos proclamam o desejo de reverem o estilo de vida que levam, buscando maior qualidade no existir.
Sentem falta de afeto.
Alegam exiguidade do tempo para meditar e orar.
Dão-se conta de que ter não preencheu o vazio existencial.
Reclamam da falta de amigos sinceros, em meio à uma sociedade hipócrita e fingida.
Os muitos ruídos urbanos ceifaram a capacidade de se ouvir o canto dos pássaros. E a abundância de luz elétrica apagou o clarão das estrelas.
Brutal desencanto se apossou destas criaturas, ricas de coisas e miseráveis no afeto. Inúmeras deixaram de sonhar e se revolvem tão somente nos pesadelos que as consome diariamente, fustigadas pelo medo, pela ansiedade e solidão.
Sim, faz-se urgente uma revisão de valores. Desacelerar o passo para corrigir a rota. Aprumar o veículo dos próprios interesses, separando o joio do trigo, o transitório do imortal.
A essência que somos sente falta de Deus.
Quais filhos pródigos, nos deixamos embriagar pela herança divina e saímos enlouquecidos pelo mundo comprando matéria e nela chafurdando-se, nos descobrindo, logo após, saudosos da casa paterna e de seu calor amoroso, acendendo em nós o desejo do regresso às nossas origens divinas.
Que nos adiantou ganhar o mundo e perder o controle da própria alma?
Quantos tormentos acumulados na bagagem dos sentimentos ante a volúpia de tudo querer tão somente para si e para seus mais próximos?
Quão alto foi até aqui o preço da fama e do destaque social!
Exauridos, constatamos que nossa viagem foi do nada para lugar nenhum, e que a vida tem significados e valores ocultos que nos negamos enxergar.
Quanta falta faz…
Um pássaro livre cantando em nossa janela.
Um banho de chuva numa tarde de verão.
Um céu estrelado numa noite escura.
Contemplar um poente de fogo, ou nascer junto com o sol da manhã.
Colocar em dia a leitura que estamos a anos adiando para um amanhã improvável.
Cantar aquela melodia que um dia embalou nossa juventude vencida pelos anos.
Rever os amigos que ficaram na estrada e os abandonamos em nome da conquista do mundo.
A conversa boa na varanda de casa. O álbum de fotos desprezado, a guardar retalhos de nossa existência feliz.
Quando retornou a Betânia, Jesus foi informado por suas irmãs Marta e Maria de que Lázaro tinha morrido e fora sepultado a três dias. E que se estivesse ali antes isso teria sido evitado.
Jesus chorou. Sentiu falta do amigo que o acolhia vez por outra naquele lar feliz.
Confiante na vontade de Deus e em sintonia com as divinas leis, buscou seu sepulcro rochoso e o arrancou da catalepsia, outorgando-lhe mais uma vez chance de prosseguir no estojo de ossos, buscando suas metas existenciais.
Não aguardes o sinal da exaustão orgânica para rever teu ritmo e estilo de viver. Nem sempre a vida oferta dois chamados.
Busca hoje repensar tuas metas, rever teus projetos e reajustar tua bússola íntima para o norte espiritual, que há muito te aguarda. Amigos e benfeitores do outro lado da vida te esperam nesse desiderato inadiável. Se não for tentado agora, virá mais tarde, talvez bem mais tarde.
Ressignifica o teu existir no mundo, acumulando bens que o meliante não pode furtar e tesouros que a traça do materialismo não pode oxidar. São eles que falarão por ti na inadiável viagem de regresso ao país da luz.
Seja o mestre de Nazaré teu perene fiador e tua meta maior. O restante, são detalhes do percurso evolutivo.
Nada mais.
Marta
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Instituição fundada por Divaldo Franco e Nilson a mais de 75 anos
Marcel também é trabalhador da Federação Espírita da Bahia a mais de 37 anos
Juazeiro, 06.08.2020

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Sim, faz-se urgente uma revisão de valores. Desacelerar o passo para corrigir a rota
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