Somos marujos do mesmo barco, sob chefia do mesmo timoneiro

INTERCÂMBIOS ESPIRITUAIS – Marta

O intercâmbio com os Espíritos permanece até nossos dias como um dos temas mais palpitantes da filosofia e da religião, envolvendo a ciência que investiga se de fato pode haver ponte de diálogo entre os dois lados existenciais da vida.
Todas as doutrinas religiosas do passado trazem nos seus livros e anais informes sobre esse incessante intercâmbio, facultando que a crença da imortalidade da alma e na sobrevivência do ser à disjunção cadavérica se fortalecesse face ao materialismo dominante.
Certamente que se nada houvesse além do frio sepulcro, toda a existência humana no planeta seria destituída de razão e objetividade, considerando que ações nobres ou indignas, feitos heroicos ou atos criminosos teriam a mesma destinação. O esquecimento após a morte corporal, não sucedendo ao ser gozo ou desventura após sua travessia pelas experiências terrestres.
Viver seria tão somente uma viagem de recreio, sem finalidade educativa alguma, devendo cada um buscar apenas fruir o máximo que sua curta ou longa permanência no corpo facultasse. Inegável reconhecer que o cinismo, o egoísmo e a indiferença seriam as marcas morais de  uma civilização descomprometida de qualquer ambição evolutiva.
Pelo contrário, anotamos nos fastos da história a presença periódica de missionários e vultos célebres, conclamando com seus exemplos dignificantes a adoção de uma postura ética e nobre perante si mesmo e em face das existências alheias.
Cada século ficou assinalado pelo aparecimento de um vulto dignificante, a influenciar o comportamento de muitos, atestando a certeza de que viver tem um sentido existencial mais amplo e vasto do que possamos imaginar.
A prática do mal, a adesão a comportamentos viciosos e degradantes, a utilização das forças orgânicas para atitudes vis ainda refletem o primarismo no qual sobrenada a consciência encarnada, sob intensa e oculta influência de mentes domiciliadas na erraticidade.

Igualmente, o anseio pelo progresso individual e coletivo, a busca da filantropia e o exercício desinteressado do amor ao próximo refletem a busca pela construção de uma coletividade justa e fraterna, traduzindo o esforço de muitos em edificar uma existência rica de saúde e paz.

Em qualquer caso, a interferência dos seres desencarnados é patente, ostensiva em muitos casos e oculta na maioria, já que os Espíritos nada mais são do que os homens e mulheres que um dia estiveram vestidos de carne, sedentos por mais dilatada evolução.

Somos marujos do mesmo barco, sob chefia do mesmo timoneiro, conquanto possamos estar em postos e lutas diferentes.

Nossa meta maior não pode ser outra senão o aprendizado incessante, a lapidação das arestas evolutivas e o abandono progressivo da animalidade que ainda nos caracteriza o comportamento coletivo.

Acúmulo de conhecimento oferta cultura, nem sempre sabedoria. Tecnologia abundante atesta dilatados horizontes da cerebração, algumas vezes em divórcio litigioso da ética.

Sôfregos por vivermos grandes emoções na esfera do corpo perecível, muitas vezes olvidamos nossa destinação espiritual e relegamos a plano secundário o ser imortal que somos, em trânsito ligeiro pelas experiências materiais.

A reencarnação perdida e a desencarnação à vista a muitos apavora, gerando medo e incerteza medonha sobre o porvir.

A nova era carreia inúmeras alvíssaras que não podem mais ser ocultadas, simplesmente negadas.

A vida se expressa em mais de uma dimensão.

Somos imortais.

Os seres já destituídos do carro físico estão ao nosso redor, como força incessante da natureza.

Atuam sobre nós, inspiram bons e maus pensamentos, cada um captando conforme sua sintonia.

Inferno e céu são estâncias íntimas.

As leis divinas ignoram caprichos humanos, dispositivos teológicos contrários e sacramentos  lavrados pela empáfia sacerdotal.

Apenas prescreve ao ser nas árduas lutas da evolução incessante o mesmo discurso por Ele proferido e vivido a dois mil anos, quando de Seu contato mais estreito com os círculos materiais:

– Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!

E permanece amando até hoje.

Marta
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Instituição fundada por Divaldo Franco e Nilson a mais de 75 anos
Marcel também é trabalhador da Federação Espírita da Bahia a mais de 37 anos
Juazeiro, 04.09.2020

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