Carros e aviões encurtam distâncias. Meios de comunicação de ponta aproximam povos

LÓGICA E BOM SENSO
Marta

Desde as eras mais remotas, o ser humano buscou, de algum modo, entender porque estava no mundo.
As vastidões do planeta o afligiam na busca incessante por alimentos e segurança contra a hostilidade de grupos concorrentes.
Os fenômenos climáticos adversos constituíam-se num desafio permanente, o obrigando a mudar-se constantemente de lugar.
A morte era incógnita que o desafiava a pensar, buscando entender porque de uma hora para outra o companheiro ferido numa caçada perdia movimentos e se quedava silencioso, nada mais restando de vida em seu rosto.
Somente incontáveis milênios de história e civilização foram capazes de remodelar a face das culturas então existentes, dotando o ser de melhores condições de entender o porquê da vida.
A filosofia dilatou o entendimento. A história colecionou fatos. A religião fixou o ser na busca pelo sagrado, refreando-lhe os instintos asselvajados.
A ciência sofreu contínuo aperfeiçoamento, a navegação oportunizou intercâmbio com outras culturas, o comércio dilatou fronteiras.
Dominando a escrita, o homem foi narrando a própria história e deixando para a posteridade fascinante acervo de sua luta pela conquista da razão mais dilatada.
Milhares de séculos depois da taba e da selva bravia, os espigões e as ruas asfaltadas ofertam sinais da tecnologia disponível.
Carros e aviões encurtam distâncias. Meios de comunicação de ponta aproximam povos e a notícia é hoje instantânea.
A medicina produz maravilhas, a vacina erradicou pestes, outrora devastadoras, e o direito ergueu fóruns e tribunais, onde cada um pode lutar por seus direitos, usando a força do argumento e não mais o argumento da força.
*Entretanto, ligeiro olhar sobre a atual civilização não permite qualquer dúvida de que a lógica e o bom senso não chegaram para todos.*
Se o cérebro triunfou, o coração parece atrofiado.
Os lauréis científicos não conseguem apagar as nódoas morais. A inteligência vertiginosa que produziu o livro de papel hoje se ufana da decantada “inteligência artificial”, mas a selvageria e o arbítrio correm soltos nas praças e avenidas.
A hidra da guerra tem a boca insaciável. O extermínio de homens, mulheres e crianças parece perpetuar a barbárie dos tempos primitivos.
Ao lado de tantos monumentos da arte e do saber filosófico, o ser abastarda as emoções e se faz instrumento da ganância e do despotismo.
E as criptas silenciosas vão engolindo, em ritmo próprio, bons e maus, cultos e incultos, psicopatas e gênios.
Ao tempo que o berço renova o mundo com o sorriso da criança, o mausoléu devora a armadura carnal em ruínas, calando o passageiro terrestre no silêncio da tumba.
De onde vem tanta gente no “bico da cegonha”? Para onde parte tanta gente na caixa de madeira fúnebre?
As religiões possuem divergentes opiniões, e enquanto não alcançam consenso nos intrincados caminhos da teologia e da fé, a marcha prossegue incessante, produzindo risos na maternidade e pranto nos cemitérios.
Em meio a esse panorama conflitante, a mensagem de Jesus se destaca como rutilante joia em meio às bijuterias produzidas pela empáfia terrestre.
Proclama a imortalidade da alma. Afirma a existência de Deus. Confirma o intercâmbio com os redivivos além da campa fria da morte.
Exalta a solidariedade.
Estimula o servidor ao trabalho na construção do bem. Consola na dor e educa na alegria.
Afirma, sem qualquer agressividade, que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, deixando cada um livre para tecer o fio da própria caminhada no mundo.
Enterra de vez a culpa e proclama, desde há dois mil anos, a responsabilidade do ser diante dos próprios atos.
Certamente que não desconheces esses informes, mas percebes que ainda claudica na convivência a sua aplicação real.
Se tens ciência desse proceder, que te resta, senão procurar viver sob as bênçãos da Boa Nova?
Fundamental agora que às glórias da inteligência se junte o sentimento, os fazendo asas com que possas alçar voo para tua ascese no rumo da plenitude tão desejada.
Marta
Salvador, 09.02.2025
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
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Fotos: Divulgação / Jefferson Severino / Assessorias de Imprensa / Arquivos Pessoais – Fontes: Assessorias de Imprensa
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