O exercício da solidariedade, o cultivo da fraternidade e a ação focada no bem
SOMENTE O AMOR
Marta
Ante a chegada do ano dois mil, milhões de cristãos se viram na iminência do retorno de Jesus Cristo à Terra, num processo de arrebatamento daqueles que lhe foram fiéis. Ao mesmo tempo, os invigilantes e perversos sofreriam duro julgamento, sendo conduzidos a um reino de dores e amarguras sem fim.
Interpretados ao pé da letra, os ditos evangélicos ganharam um contorno de Armageddon, final de um ciclo evolutivo e começo de outro, onde finalmente o bem preponderaria sobre o mal.
Profecias do povo maia foram amplamente divulgadas, vaticinando o fechamento catastrófico de um período e começo de outro, assinalado pelo predomínio da luz.
Em quase todas as épocas da história humana arautos e gurus, profetas e missionários se fizeram vozes da transformação brutal, como se a Divindade necessitasse da hecatombe e da destruição em massa para reorganizar o caos moral que ora se abate sobre as criaturas humanas.
Um eterno litígio entre as forças do bem e do mal, ainda reflexo do maniqueísmo ancestral.
Poucos conseguiram enxergar uma evolução paulatina, metódica, apoiada na maturidade dos seres para a grandiosidade da vida. Religiosos fanáticos, ainda abundantes nos tempos presentes, manipulam a ingenuidade popular, espalhando medo e pânico em mentes frágeis, temerosas das garras de seres diabólicos.
Estudassem as escrituras pela sua elasticidade dialética, pelo contexto histórico e dilatassem a percepção espiritual, veriam diferente cenário proposto pela Misericórdia Divina em relação ao crescimento e despertamento da consciência espiritual.
Responsabilidade no lugar de culpa. Não destruição da casa planetária, a pretexto de purificar o gênero humano, mas sim sua renovação pelo berço e pelo túmulo, em constante vaivém de almas que se emboscam na matéria densa pela concepção e outros que dela se retiram todos os dias pela morte corporal, regressando ao verdadeiro lar.
O incessante intercâmbio entre encarnados e desencarnados pelo conduto da paranormalidade.

Em meio às luzes, cores e celebrações que marcam o mês de dezembro, é essencial lembrar que o Natal guarda um significado muito maior do que a troca de presentes ou o brilho das vitrines. Para nós cristãos, o Natal é, antes de tudo, a celebração do mistério da Encarnação: Deus que se faz criança, pequeno e vulnerável, para habitar entre nós. É o nascimento de Jesus que ilumina a humanidade com esperança, amor e salvação. Que este Natal renove em nós a certeza de que Jesus continua sendo o centro de nossa missão! Que sua luz nos conduza a dias mais fraternos, solidários e humanos! E que, assim como no presépio, possamos abrir espaço para que Ele nasça novamente em nossos corações e inspire nossas ações ao longo de todo o novo ano que se aproxima! Feliz Natal pra ti e pra toda tua família!
A necessidade urgente de se combater as más inclinações e educar-se para viver e conviver em harmonia.
O cultivo diário da meditação e dos instantes de silêncio interior, abrindo espaços mentais e emocionais para suportar as amarguras da existência física.
O exercício da solidariedade, o cultivo da fraternidade e a ação focada no bem, a fim de semear no mundo uma sociedade mais justa e saudável.
Perceber-se espírito imortal, temporariamente aprisionado num corpo material para o desiderato da evolução.
Amar e amar-se sem retentivas narcisísticas e sem lançar grilhões sobre os afetos.
Administrar coisas e posses temporárias sem julgar-se senhor da seara, mas sim mordomo de recursos dos quais terá que prestar contas um dia.
Conhecer os princípios para entender os efeitos. Abandonar a ideia de um deus jogando dados pela sorte de seus filhos, ante a fascinante percepção da existência de leis imutáveis e justas, que conferem a cada um o resultado de suas ações ou omissões.
Cultivar religiosidade, independentemente de religiões organizadas.
E quando perceba que o crepúsculo da existência física anuncia a derrocada da estrutura corpórea, nunca agasalhar o medo da morte ou labaredas ilusórias além da neblina de ossos e cartilagens em decomposição.
Fazer da consciência seu maior juiz, do amor seu rábula e aceitar a mudança de domicílio com confiança e otimismo, regressando em paz para o reencontro com o Senhor da vinha.
Interpelado por Ele acerca dos labores no mundo, apresentar a enxada gasta no solo da edificação íntima, o alforje vazio de sementes, que ficaram no mundo para florescer e a confiança de quem aguarda do Senhor dos mundos nova tarefa a ser desempenhada no porvir sem fim.
Tudo mais será quimera.
Entre Deus e Seus filhos, somente o amor.
Deus é amor.
Marta – Salvador, 19.12.2025 – Centro Espírita Caminho da Redenção – Mansão do Caminho – Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
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Fotos: Divulgação / Jefferson Severino / Assessorias de Imprensa / Arquivos Pessoais – Fontes: Assessorias de Imprensa
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