TURISMO ECOLÓGICO
Turismo junto a natureza é responsável por uma a cada quatro viagens. Sem dúvidas, depois da pandemia, o brasileiro quer paz, lazer, sustentabilidade, tranquilidade, contato com a natureza, ótima gastronomia e bem longe da muvuca. Não é à toa que os resorts, pousadas, hotéis de campo estão em alta. Na beira da praia está um sufoco. A medica que cada um leva uma caixa de som e nos obriga escutar porcaria, a praia fica inviável. sem contar a quantidade de cachorros. Acho criminoso obrigar os cachorros a ficarem em baixo do sol/guarda sol tomando aquele calorão O DIA TODO, em um sofrimento sem fim e fazendo cocô na areia.
Agora, tente encontrar vagas para os próximos três feriados de abril nas Serras Catarinense e Gaúcha! Só para você ter uma pequena ideia, em todos os tipos de viagens, o ecoturismo ou turismo ecológico foi o principal motivo para uma em cada quatro viagens domésticas realizadas a lazer no Brasil, de acordo com dados do Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério do Turismo e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e compartilhado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). Os números, ainda segundo a FBHA, demonstram como o comportamento do consumidor de turismo vem mudando e, com isso, surgiram novas motivações de viagens e expectativas que precisam ser atendidas, especialmente neste cenário de pós pandemia, onde a sociedade ficou tão reclusa em casa.
O levantamento mostrou que 18,6% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil foram para a prática direcionada ao ecoturismo. Ecoturismo ou turismo ecológico é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural do Brasil, incentivando sua conservação e buscando a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente. De quebra, ainda promove o bem-estar das populações. Ou seja, quando um turista pratica o turismo ecológico, além de conhecer um novo lugar e se divertir, ele também aprende sobre uma nova cultura e fortalece a atuação de especialistas locais.
De acordo com Alexandre Sampaio, presidente da FBHA: “O Brasil é um país de vastas riquezas naturais e com recursos para práticas de trilhas, rapel, arvorismo, mergulho, escalada, montanhismo e rafting que são algumas das atividades que o turismo ecológico proporciona”. Em Santa Catarina, cidades como Lages, a Princesa da Serra de Santa Catarina, Fraiburgo, a Terra da maça, São Calos, a Capital das Águas Termais, Bom Jardim da Serra, com a majestosa Serra do rio do rastro e os Cânions do Aparados da Serra, despontam como as mais procuradas. Já no âmbito nacional, cidades como Bonito (MS), Chapada Diamantina (BA), Jalapão (TO), Ilha Grande (RJ), Chapada dos Veadeiros (GO) e Foz do Iguaçu (PR) estão entre as mais procuradas para a prática. Entre as atividades, estão o acampamento; caminhada; cavalgada; ciclismo; escalada; rapel; mergulho; descida de bote; entre outras.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Falando nisso, já em 2017, na assembleia da ONU, foram propostos “17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Os 193 Estados membros, incluindo o Brasil, se comprometeram em adotar uma agenda que busca uma ação global para a “eliminação da pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030”. Entre eles, a Erradicação da Pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; Fome Zero e Agricultura Sustentável; Saúde e Bem-Estar; Educação de Qualidade; Igualdade de Gênero; Água Potável e Saneamento. Lamentável e terrivelmente, já nos primeiros meses deste atual desgoverno, o Brasil lidera o ranking mundial de desmatamento de florestas primárias, especialmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
O futuro pode não ser seu foco neste momento. Pode não ser sua prioridade, mas é no hoje que as consequências acontecem e elas atingem a todos, querendo ou não. Quem viu as últimas tragédias climáticas, quem viu poluição em rios antes límpidos, quem sente os efeitos de uma cidade poluída, quem sofre violências de todos os gêneros sabe e sente na pele. Existe uma necessidade urgente de um esforço global conjunto para que os objetivos da ONU sejam alcançados, no menor tempo possível. Sem dúvidas, o trade de turismo está fazendo a sua parte. Já o desgoverno, cria dificuldades para vender facilidade.
GTA – COBERTURA EM DOBRO
O melhor seguro viagem do Brasil percebeu que muitos clientes começaram a procurar destinos como Europa, África, Ásia e principalmente América Latina. Então, elegeram três produtos e quem comprar algum deles nos meses de maio e abril deste ano, ganhará o dobro de cobertura. Por exemplo, em um plano de América Latina, África, Ásia e Oceania, a GTA tem cobertura de US$ 12 mil e vamos dará o dobro, ou seja, US$ 24 mil. Para a Europa um produto de US$ 42 mil de cobertura e irão entregar para o passageiro US$ 84 mil. Lembrando que a pessoa pode comprar nesse período e viajar em qualquer outro. De acordo com o diretor comercial da GTA, no primeiro trimestre deste ano o número de passageiros nacionais aumentou 15%, no comparado com o mesmo período de 2019. “Isso indica que as pessoas estão voltando a viajar pelo Brasil e com a proteção do seguro viagem. Em relação ao internacional, ainda não chegamos ao volume de 2019 porque vemos que alguns fatores inibem a compra, como o dólar e os bilhetes aéreos que aumentaram demais”, comenta. A empresa também já está alcançando o mesmo patamar de agências compradoras de 2019. Neste ano, a GTA pretende capacitar 9 mil agentes de viagens. “Em abril, capacitaremos agentes de Campo Grande, Londrina, Maringá, Belo Horizonte e São Paulo no Enjoy Solar das Águas, em Olímpia”, conta Popazoglo.
VOOS DOMÉSTICOS
A movimentação de passageiros no setor aéreo em fevereiro muito menos do que se esperava, apenas 18,2%, comparado ao mesmo período do ano passado, pouco mais de 6,5 milhões de pessoas voando pelo país durante o período, em um país com mais de 220 milhões de habitantes. Logicamente que o Aeroporto Internacional de Guarulhos foi um dos que registrou maior movimentação de passageiros: 2,35 milhões, segundo a administradora do terminal. Todos nós que queremos nos deslocar para O norte, sol, leste e oeste temos que passar pela Capital Paulista em conexões caras e demoradas. Os dados são do Relatório de Oferta e Demanda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), compartilhados pelo Ministério do Turismo.
No primeiro bimestre do ano, quase 15 milhões de passageiros utilizaram o modal aéreo no país, número 14,1% maior do que o registrado nos meses de janeiro e fevereiro de 2022. Apesar da alta em relação ao último ano, o quantitativo foi menor do que o registrado no pré-pandemia, quando mais de 16,9 milhões viajaram de avião.
Sem dúvidas justamente porque os preços das passagens aéreas estão pra lá de abusivos e demorados, o que que ocasionou o recorde de viagens rodoviárias. Pra piorar e dificultar ainda mais o fluxo de turistas internacionais no Brasil, o desgoverno petralha, que não possui nenhum técnico em seus ministérios, volta com a exigências de vistos para americanos, australianos, europeus, … comprovando sua total incapacidade de gerir e, a Ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ainda tem a cara de pau de afirmar que: “O brasileiro está confiante na retomada dos grandes eventos, como importantes indutores de fluxo turístico. O nosso trabalho tem sido desenvolver políticas e ações que promovam e estimulem ainda mais o turismo nacional e que deem a oportunidade de que mais brasileiros voem pelos céus do país”, misericórdia!!!! sabe nada! Risível de não fosse trágico. Essa criatura deveria, no mínimo saber que, O país poderia gerar ao menos R$ 800 milhões a mais ao ano no turismo sem a retomada da exigência de vistos para cidadãos de Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, segundo estudo do Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade de São Paulo. Se não fosse a pandemia, o primeiro ano em vigor da isenção de vistos para esses países poderia ter resultado em uma entrada extra de 200 mil viajantes internacionais apenas dessas nações em seu primeiro ano em vigor.
Ainda de acordo com o estudo, o acadêmico, enquanto a isenção de vistos esteve em vigor antes da pandemia, entre julho de 2019 e o fim de fevereiro de 2020, foi registrado um aumento de 80 mil chegadas de turistas daqueles países e um total de R$ 328 milhões a mais na receita turística internacional. Chegou-se a à conclusão de que, mantendo o ritmo de crescimento e observando dados de décadas anteriores em comparação com o início do fim da exigência, a isenção de vistos poderia gerar até R$ 800 milhões a mais ao ano apenas levando em conta cidadãos dos quatro países. Além disso, aponta que a isenção de vistos trouxe, de fato, mais turistas e dinheiro ao Brasil. Os dados foram observados a partir do histórico de chegadas de turistas dos quatro países desde 1989, e a tendência de crescimento no fluxo no período de oito meses em que a medida esteve em vigor antes do início da pandemia.
SETOR AÉREO
Se já está ruim, vai piorar. O fim da cobrança recíproca de vistos entre os países é uma medida que vinha sendo elogiada por integrantes do setor aéreo, que teme os impactos da volta da exigência. Em um ofício enviado à dita ministra, por entidades da área, é revelado que o Brasil ainda não recuperou a conectividade com outros países. Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), é de extrema importância a manutenção dessa isenção nesse momento em que o país ainda não conseguiu voltar ao nível de voos pré-pandemia. Segundo o executivo, a revogação que ocorreu em 2019 era uma demanda do setor havia 30 anos. Entendo que alguns países exijam vistos de brasileiros porque esses países, nos momentos em que a economia brasileira passou por maus bocados, viu levas muito grandes de migração ilegal ou clandestina. Mas não há registros, por exemplo, de que alguém de Nova York queira se mudar para o Brasil ou de Tóquio queira fazer migração clandestina o Nordeste.
“Esse conceito do Itamaraty é algo ultrapassado, do século 20, que, mais do que diplomacia, me parece uma lei de talião. O interesse do Brasil é atrair mais turistas, mais divisas e moeda forte, gerando aqui um impacto positivo de renda e emprego e, principalmente, de inclusão”, afirma Eduardo Sanovicz. Segundo o desgoverno, MRE (Ministério das Relações Exteriores), a decisão visa o respeito ao princípio da reciprocidade e igualdade de tratamento entre as nações. Pura balela! Em nota, o MRE afirma que a isenção concedida em 2019 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro significava um rompimento com o padrão da política migratória brasileira. “O Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita, sem reciprocidade, a outros países”, diz a nota do ministério. O governo ainda relata seguir negociando com os quatro países acordos para a isenção de vistos em atenção aos interesses dos cidadãos brasileiros.
TURISMO EM FOZ DO IGUASSU
Em 2022 Foz do Iguaçu teve um crescimento significativo de visitantes, chegando a 80% do volume de turistas recebido em 2019. No primeiro trimestre deste ano, já estamos bem próximos ao pré-pandemia, chegando a 95% do que o destino recebia. Percebemos uma evolução e a tendência é chegar ao final do ano atingindo os níveis de 2019. Isso também se deve à ampliação de atrativos na cidade. Além das Cataratas, que são a âncora, estamos apostando muito no Turismo de famílias. Os resorts da cidade estão recebendo o público que mora em um raio de 800 a mil quilômetros de distância, o que envolve o público de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina, que visitam Foz não necessariamente vai para ver as Cataratas, mas sim para passar as férias lá, todos os anos. Além disso, o município conta com a gestão integrada entre o setor público e a iniciativa privada, que já gerou investimentos da ordem de R$ 3 bilhões ao destino. É neste cenário que acontecerá mais uma edição do Festival de Turismo das Cataratas Travel Market. Cabe ressaltar que Foz é o terceiro destino de eventos do País, recebendo eventos nacionais e internacionais, e a rede hoteleira está preparada para isso. Também tem a forte atuação do Visit Iguassu Conventions & Visitors Bureau, que trabalha na captação de eventos além de ações junto à Embratur para favorecer essa questão.
32 ANOS DE MERCOSUL
Neste mês, são comemorados os 32 anos de criação do Mercosul, o Mercado Comum do Sul, consolidado com a assinatura do Tratado de Assunção, em 26 de março de 1991. O bloco econômico é formado pelos países-membros – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – e pelos países associados (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname). Para compreender o que isso significa para Santa Catarina, o Observatório FIESC fez uma análise das relações econômicas do estado com os países que fazem parte do bloco. “Desde o início do Mercosul, Santa Catarina tem tido como prioridade intensificar o relacionamento comercial com os países integrantes, por meio de agenda contínua, privilegiando sempre o diálogo setorial e a identificação de parcerias, com o objetivo de descobrir nichos de atuação conjunta, especialmente buscando aumentar a complementariedade industrial, com a substituição de importação de terceiros países”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. Ele destaca que a diversificação e a constante internacionalização da indústria catarinense são eixos fundamentais para a continuidade de um Mercosul atuante.
Ano passado, Santa Catarina exportou o montante recorde para o Mercosul, de US$ 1,4 bilhão, com aumento significativo para a Argentina, que representou 57,3% do total vendido para o bloco. Dessas exportações, pode-se destacar o papel kraft, os revestimentos de ferros laminados planos, as cerâmicas não vitrificadas, entre outros itens. Já as exportações ao Paraguai e ao Uruguai atingiram US$ 341,2 milhões e US$ 269,5 milhões, respectivamente. A venda de produtos intensivos em tecnologia para o Mercosul também registrou valores históricos em 2022, com US$ 462,3 milhões, um aumento de 42% em relação a 2012, representando 32,3% do total exportado para o bloco. Motores elétricos, refrigeradores, motores de pistão e compressores de ar estão entre os principais produtos. “Nas exportações brasileiras, a participação do Mercosul é de 4,9%, enquanto em Santa Catarina, o grupo econômico representa 9,1% do total exportado. Nesse quesito, o estado ocupa a quarta colocação no ranking nacional, atrás apenas de Pernambuco (13,3%), Amazonas (9,8%) e São Paulo (9,3%)”, explica o economista do Observatório FIESC, Vicente Heinen.
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