Tenho falado sobre isso faz tempo. Toda hora é uma desgraça com turistas nacionais ou estrangeiros. É muita bala perdida, é muita insegurança. Eu, que sou brasileiro não vou para lá. É verdade que a cidade é linda, fantástica, fenomenal, um cartão postal, visto de cima, do mundo. Todavia, de baixo, a realidade é outra.
Cidade Maravilhosa
Desta vez a Cidade Maravilhosa vive mais uma crise, dessa vez relacionada com a água. Há quase um mês, ela tem chegado turva e com cheiro e gosto fortes, ocasionando preocupação e mal estar, agravados pela falta de informação mais objetiva das autoridades. Sem dúvidas, é mais um capítulo da falta de atenção do Poder Público nos últimos anos com as obras necessárias para a implementação de uma rede de esgotos capaz de reduzir os impactos, cada vez maiores, do despejo “in natura” de esgoto proveniente de residências/industrias no Guandu, sem o devido tratamento.
O Rio depende da água, por conta de tanta coisa ruim o turismo fica prejudicado com matérias sendo veiculadas em mais de 85 veículos na nacionais e internacionais sobre tudo o que já sabemos. Isso sem falar o que a mídia não conta. Some-se a isso as informações nos travel advisories, que indicam em informes produzidos por países estrangeiros para seus nacionais sobre destinos turísticos.
Essas informações, além de quase todos seus governantes na cadeia ou enfrentando processos na justiça, mostra o desmando e a violência desde a época do Brizola, ou um pouco antes. O Rio de janeiro precisa de uma limpeza geral para quem sabe volte de fato, a ser a Nossa Cidade Maravilhosa. Hoje o sinônimo é outro que nem ouso escrever, dito pelos próprios cariocas.
Não adianta investimentos em escritórios no exterior, sem orçamento real para tal, tão pouco investimento em grandes obras que ficam pela, super faturadas, mal feitas e que não terminam, tornando-se grandes elefantes brancos. Vejam as obras da Copa do Mundo. A crise da água é mais um ponto negativo e que merece extrema atenção. A Cidade Maravilhosa não merece e isso e tão pouco puxadinhos, mas sim de políticas publicas reais, sem maracutaias, urgente e sem puxadinhos de despencam. Hoje, o Rio não vale a pena mesmo. Fonte: Diário do Turismo.