A pandemia somada ao sedentarismo causam desconfortos gerais
Naturalmente, o distanciamento e isolamento social impostos devido à pandemia do novo coronavírus tem provocado intensas mudanças nos sentimentos e emoções de todos nós. A ansiedade, o estresse e o sofrimento passaram a ser carros chefes a afligir não só aqueles que já possuíam alguma predisposição, mas também os que tinham uma saúde mental equilibrada. Dessa forma, o crescimento desses problemas levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a publicar um relatório pedindo que os governos adotassem medidas que pudessem reduzir o impacto da pandemia na saúde mental da população.
Segundo o fisioterapeuta Rafael Schaff, da Fisio Sports, nós, seres humanos, possuímos milhares de estados emocionais que podem se potencializar e provocar dores por todo o corpo. “É comum as pessoas chegarem aqui na Fisio Sports, e dizerem que não sabem o que estão sentindo, apenas que precisam fazer alguma coisa, de algum tratamento”, afirma. Rafael explica que vem atendendo, neste período, pacientes com uma série de alterações como a coluna travada, dores musculares, dores nas juntas, dores lombares, cansaço de não fazer nada…“Cada mente reage ao isolamento de uma forma e isso reflete no corpo todo, sinalizando que algo não está bem”, completa.
Já o fisioterapeuta Bruno de Sá Carneiro, também da Fisio Sports, informa que estudo da OMS apontou que mais de um bilhão de pessoas pelo mundo já eram afetadas com doenças geradas pelo sedentarismo e, com a mobilidade restrita e o perigo de contaminação nas ruas, os problemas aumentaram, somando-se a depressão e ansiedade. “Agora imagine essas pessoas em confinamento por mais de quatro meses em casa, fica sem saber o que fazer, sente aflição, desespero e seu corpo se conecta à mente – que está em estado de perturbação – resultando em dores variadas e mal-estar”, completa.
Rafael ainda explica que cada pessoa precisa aprender a se sentir bem mesmo estando sozinha, na sua própria companhia, para suportar de forma saudável longos períodos de isolamento social, reconhecendo a necessidade de pedir ajuda, quando for o caso. “Portanto, trabalhar, mesmo em home office, fazer exercícios, meditar, conviver mais com a família, ainda que remotamente, e brincar mais com o cachorro, por exemplo, são diversas as formas de se desvencilhar dos sentimentos ruins e de não se sentir incomodado ao estar sozinho. Diante disso, cabe à pessoa primeiramente identificar e reconhecer o seu problema, para então se reinventar e começar a afastar as dores emocionais e corporais”, aconselha.
Nós aqui da Fisio Sports mantemos o nosso ambiente aberto e seguros, seguindo todas as normas de segurança e nos dedicando ao máximo aos nossos clientes. Além disso, este período requer atenção redobrada para evitar compulsões. “Temos que tomar cuidado com vícios e compulsões, como comprar, comer e até trabalhar em excesso, que prejudicam ainda mais nossa mente e nosso corpo. Dessa forma, parar e dedicar-se a sim mesmo, a exercícios, pilates, alongamentos e boas conversas são fundamentais para nossa mente, pois, afinal de contas, “Mente sã, corpo saudável”.
Definitivamente, os fisioterapeutas afirmam o quão importante é a prática esportiva para a saúde e muitos estudos investigam a relação entre o exercício e a resposta imunológica do organismo —atualmente, pelas preocupações com a covid-19, a imunologia, que sempre foi essencial, tornou-se motivo ainda maior de discussão. No entanto, a intensidade/duração adequada de exercícios ainda não foi estabelecida e as opiniões divergem.
Sendo assim, o que sabemos é que é preciso equalizar e encontrar um equilíbrio para que se estabeleça um ponto ótimo de aproveitamento do treino. Dessa forma, o sistema imunológico tem como sua principal função proteger o organismo de agentes estressores e não podemos nos esquecer de que o exercício físico.
Por outro lado, estudos clínicos e translacionais em humanos demonstraram que exercícios regulares de curta duração (ou seja, 45-60 min) e exercícios de intensidade moderada (50 a 70% VO2máx), realizados pelo menos três vezes por semana são benéficos para a resposta imunológica, particularmente em idosos e pessoas com doenças crônicas.
No entanto, é interessante considerar que o exercício pode desempenhar um papel na neutralização dos efeitos negativos do isolamento e do estresse de confinamento sobre a competência imunológica nessa população.
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Fontes: Assessorias de Imprensa