Crescimento do turismo interno impulsiona cadeia produtiva
O turismo doméstico cresceu no Brasil no ano passado e continua crescendo com muita força em 2022. Além de deslocamentos regionais por rodovias, portos e aeroportos, as embarcações de esporte e recreio, alugadas ou adquiridas foram procuradas como alternativa de lazer longe de aglomerações. Para 2022, perspectiva é positiva pelos roteiros de proximidade para finais de semana e feriados.
Sem dúvidas o ano de 2021 foi marcado pela retomada do setor de turismo doméstico o que contribuiu para o aquecimento de toda a imensa cadeia produtiva do setor. De acordo com o Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), a estimativa de crescimento da atividade turística foi de cerca de 16% neste ano, em relação ao anterior, com faturamento de R$ 151 bilhões. Os números ainda estão abaixo do registrado no período pré-pandemia (março 2020), mas o setor está se recuperando.
De acordo com o Ministro do Turismo Gilson Machado Neto, grande parte desse aumento no fluxo de turistas ocorreu nos feriados prolongados, que estimularam os deslocamentos. E segundo informações do próprio Ministério, 2022 deve continuar propício para o turismo interno já que haverá 11 dias de descanso em dias úteis previstos para o ano. “Este ano, vimos o turismo interno deslanchar, e os feriados prolongados foram essenciais para isso. Para 2022, a perspectiva é a melhor possível! Os turistas retomaram a confiança em viajar, estão reencontrando suas famílias, amigos e descobrindo lugares novos, diante do avanço da vacinação e a adoção de protocolos sanitários no setor de Turismo. Tudo isso estimula a movimentação do setor e, consequentemente, da economia, gerando emprego e desenvolvimento ao país”,afirma.
Paralelamente à alta na movimentação de passageiros em portos, aeroportos e rodovias do país, o turismo náutico também se fortaleceu em 2021 e deve seguir em crescimento. Apenas para se ter uma ideia, em 2021, a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Implementos (Acobar) divulgou no fim do ano um faturamento esperado de cerca de R$ 840 milhões, aumento de 10% em relação ao anterior. De fato nosso Brasil possui um clima propício, ótimas condições marítimas, belíssimas paisagens naturais e inúmeros destinos para serem explorados pelas águas, tanto na costa brasileira como em vias interiores em lagos, rios e represas.
TURISMO AO AR LIVRE
É um atrativo de lazer incrível e de entretenimento que ganhou força observada pela alta procura por embarcações de recreio e esporte com a pandemia, e por se tratar de uma forma de lazer segura para famílias mantendo o distanciamento social. O brasileiro descobriu essa forma de turismo e deixou de adiar esse sonho. A tendência do turismo interno pode ser notada em praias neste fim de ano verão e na lotação de marinas do país que, em alguns casos, chegaram a atingir 100% de ocupação da capacidade total de ancoragem de barcos.
CRUZEIROS NA BERLINDA
A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, junto da Costa Cruzeiros e MSC Cruzeiros, que operam nesta temporada no Brasil, decidiu prorrogar a suspensão da temporada de cruzeiros até 4 de fevereiro. A entidade afirma ainda que a decisão contrasta com a evolução positiva nos Estados Unidos, onde as autoridades de saúde reconheceram a eficácia dos protocolos da indústria de cruzeiros e anunciaram a elevação do Conditional Sailing Order (CSO), que ajudou a orientar o retorno do setor às operações na América do Norte. O governo dos EUA confirmou na última quarta-feira, 12 de janeiro, que a CSO fará a transição para um programa voluntário em 15 de janeiro.
Segundo a Clia, os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos. Tudo isso não resolveu absolutamente nada e os principais infectados e provavelmente transmissores foram a própria tripulação.
ANVISA
Já a Anvisa recomenda ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência da República a suspensão definitiva da temporada de cruzeiros no Brasil, como “ação necessária à proteção da saúde da população”. O documento encaminhado às pastas contém a apresentação do cenário epidemiológico de Covid-19 nos cruzeiros que operam na temporada, incluindo as intercorrências ocorridas, por embarcação, desde o início de suas operações.
CANCELAMENTO DO CARNAVAL
Na mesma linha seguem os cancelamentos das festas de carnaval. Sabiamente, por conta das aglomerações desnecessárias, as prefeituras das principais capitais brasileiras têm optado por cancelar a festa, em função dos aumentos de casos da Covid-19, de sua nova variante Ômicron e da Influenza. O Supremo Tribunal Federal (STF) determina que cabe a cada Prefeitura ponderar sobre esta decisão, com base em opinião técnica sanitária, considerando a realidade de cada município. Sem dúvidas estas medidas prejudicarão muito o turismo, mais especificamente os setores de hospedagem e comércio de alimentação preparada e bebidas, – a exemplo do ano passado -, todavia ganham os resorts, hotéis e pousadas que oferecem segurança, tranquilidade, lazer… retirados e junto a natureza. Anote aí, estão cancelados os carnavais de Belém (PA), Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória no Espírito santo.
DESINFORMAÇÃO
Se existe uma rede mundial que desinforma e, além disso não permite que se propague a verdade, essa rede é o Facebook (Instagram). Não é à toa que essa desgraça está encarando mais uma mega ação, desta vez depois que perdeu uma tentativa de derrubar um processo antitruste da Federal Trade Commission (FTC), um dos maiores desafios do governo dos EUA contra uma empresa de tecnologia em décadas, enquanto Washington tenta enfrentar o amplo poder de mercado da Big Tech. Desta vez trata-se da Autoridade de Conduta Financeira da Grã-Bretanha (FCA) que está trazendo o caso a público em nome de pessoas na Grã-Bretanha que haviam usado o Facebook entre 2015 e 2019. O processo será visto pelo Recurso de Concorrência tribunal de Londres, que alega que o Facebook fez bilhões de libras ao impor termos e condições injustas que exigem que os consumidores entreguem dados pessoais valiosos para acessar a rede.
Sem dúvidas ha um lado negro para o Facebook que abuso abusou do seu domínio de mercado para impor termos e condições injustas não só aos britânicos, como a todos os usuários do mundo todo, explorado nossos dados pessoas e cerceando a nossa liberdade de expressão. Tente postar alguma coisa contra vacinas, covid, etc. Imediatamente você é alertado que será deletado da rede. As alegação, que são verdadeiras, afirmam que o Facebook coletou dados dentro de sua plataforma e através de mecanismos como o Pixel do Facebook, permitindo que a plataforma construa uma “imagem que tudo vê” do uso da Internet e gere perfis de dados valiosos e profundos dos usuários.
AEROPORTO DE CORREIA PINTO
Falando em cancelamentos, a Azul, que a exemplo da ITA, vem cancelando seus voos, entre as desculpas está até a Covid. Por conta disso, a Infracea Aeroportos, administradora do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, em Santa Catarina, anunciou que a companhia Azul Linhas Aéreas formalizou, nesta última segunda-feira (17), o adiamento do início das operações regulares no terminal aéreo. “A Azul esclarece que, pela necessidade de ajustes operacionais em sua malha, postergou o início dos voos em Correia Pinto (SC). A nova data para começo das operações regulares está prevista para 04 de abril, com a manutenção das seis frequências semanais para Campinas, maior centro de conexões da Azul no país”, afirma a Azul no documento. A Infracea se coloca à disposição dos clientes, porém ressalta que os cancelamentos e alterações de bilhetes já emitidos devam ser feitos diretamente pelos canais da Azul. Já a aérea destaca que os clientes impactados pelas alterações estão sendo contatados e poderão remarcar suas viagens, deixar o valor pago em crédito para outros voos com a Azul ou, ainda, solicitar o reembolso integral dos bilhetes.
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