Os números do Anuário Estatístico do Turismo 2018 comprovam que a estratégia de promoção do Brasil na América do Sul realizada pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), no último ano, foi certeira. O comparativo da entrada de turistas dos países sul-americanos de 2016 com 2017 mostra que houve uma variação positiva de 11,1%. No ano passado, foram 4,1 milhões de visitantes dos países vizinhos, contra 3,7 milhões em 2016. 

ENTRADA DE TURISTAS SUL-AMERICANOS CRESCE 11% EM 2017

 

Estratégia de promoção da Embratur nos mercados regionais garante incremento 

 

Os números do Anuário Estatístico do Turismo 2018 comprovam que a estratégia de promoção do Brasil na América do Sul realizada pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), no último ano, foi certeira. O comparativo da entrada de turistas dos países sul-americanos de 2016 com 2017 mostra que houve uma variação positiva de 11,1%. No ano passado, foram 4,1 milhões de visitantes dos países vizinhos, contra 3,7 milhões em 2016.  O estudo aponta ainda que, em 2017, 62,4% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil vieram dos países da América do Sul. Ao todo, 6.588.770 visitantes internacionais estiveram no País em 2017. O número é maior que o registrado nos anos dos Jogos Olímpicos, quando Brasil recebeu 6.546.696, e da Copa do Mundo (6.429.852). A alta foi de 0,6% em relação a 2016.

O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, pontuou os fatos positivos que fizeram crescer o interesse dos sul-americanos no Brasil: “No ano passado, o Instituto Brasileiro de Turismo lançou a campanha de promoção de divulgação do País ‘Aqui hablamos Portuñol: “en Brasil todo mundo se entiende” com foco no mercado latino americano. Foi a primeira campanha totalmente digital, que registrou, por exemplo, em dois meses mais de 50 milhões de views dos vídeos. Isso certamente influiu para que pudéssemos apresentar o melhor movimento de turistas sul-americanos ao Brasil dos últimos cinco anos. As interações atingiram a marca de 300 mil no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, contabilizando apenas os canais da Embratur”. 

 

Lummertz destaca que os resultados foram significativos, apesar do baixo investimento e lembra a necessidade de aprovação do PL 2724/2015, que transforma a Embratur em agência e dará mais musculatura ao orçamento, já que não dependerá apenas da União.  “É uma experiência que mostra também que a promoção está mudando e, com um bom planejamento, conseguimos extrair um bom resultado. Isto não quer dizer que não precisamos de grandes investimentos. Com aportes significativos na promoção internacional, conseguiremos resultados ainda mais expressivos”, reforçou o presidente.

Além da campanha publicitária para a América Latina, o Instituto promoveu ações pontuais, como a emissão do visto eletrônico para turistas da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. No balanço feito após a adoção da medida, levando-se em conta os primeiros 22 dias do mês de fevereiro, comparado ao mesmo período de 2017, o Ministério das Relações Exteriores registrou um aumento de 80% nos pedidos de visto nos Estados Unidos. Também foi apontado um aumento de 35% nos pedidos feitos no Japão, assim como de 64% na Austrália. Quanto ao Canadá, houve um aumento de 23%.

Na lista de principais emissores de turistas internacionais, a Argentina continua em primeiro lugar, com 2.622.327 visitantes, 14,3% a mais que em 2016. O país vizinho responde por quase 40% de todos os visitantes que o Brasil recebe. Outro destaque foi para a China que registrou um aumento de 6% na lista de emissão.    Para o presidente da Embratur, com as ações direcionadas aos mercados prioritários, como a implantação do visto eletrônico e campanhas promocionais, a tendência é aumentar a vinda de visitantes. “O Brasil precisa investir mais na busca do turista internacional. É o que fazem os países do mundo inteiro. Acredito, também, que o plano Brasil + Turismo, medidas para fortalecer o setor no País, irá contribuir para este aumento. O pacote engloba, além da emissão de vistos eletrônicos, a ampliação da conectividade aérea, modernização da Lei Geral do Turismo, qualificação profissional, fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo e, especialmente, a transformação da Embratur em serviço social autônomo (agência)”, destacou Vinicius Lummertz.

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