Nossos momentos e escolhas. Nossos conflitos individuais e coletivos

Vive-se na Terra o grave momento das escolhas.

Multidões marcham, aflitas, à semelhança de reses desamparadas de seu pastor. Conflitos individuais e coletivos eclodem por toda parte, aturdindo as criaturas que rumam desabridas e enfermas.

Uma grave poluição toma conta da psicosfera do planeta, estabelecendo um morbo deletério em torno das coletividades, contribuindo para a loucura de multidões incontáveis.

A poluição sonora estende ruídos generalizados, impedindo o silêncio propiciador da calma que desafoga e da meditação que restaura.

A poluição visual canibaliza  o meio ambiente, aturdindo os olhos já inquietos das criaturas ansiosas, eliminando as paisagens naturais indutoras à paz íntima.

Poluição ambiental, gerando disputas por espaços de convivência sadia, que levam os encarnados a estéreis conflitos por terras e latifúndios passageiros.

Poluição do ar, cada dia mais intoxicado por gases tóxicos e substâncias nocivas, espalhando doenças respiratórias e diminuindo a expectativa de vida dos encarnados.

Mas entre tantas agregações deletérias, a poluição mental se inclui como das mais devastadoras, causando oculto conjunto de danos à convivência nestes dias tumultuados que atravessamos.

Chuvas ácidas de pensamentos nocivos desabam diariamente sobre milhões de telhados psíquicos.

Intensa trovoada de pessimismo contamina os rios da esperança.

Rajadas de intolerância incendeiam as frágeis lavouras da amizade e da convivência sadia, criando bolsões de medo e desamor, inutilizando o diálogo.

Nuvens sombrias de revolta assemelham-se a tempestades devastadoras, escurecendo o otimismo e fragilizando a fé de muitos.

Terremotos de inquietação e fanatismo abrem crateras no solo instável da busca por Deus, patrocinando negação e materialismo doentio.

E um vendaval de outras sujidades de natureza emocional e psicológica, espiritual e comportamental assaltam na atualidade a maior parte das criaturas humanas, gerando um caldo favorável à eclosão das crises inquietantes, enfermando bilhões de espíritos nos ensaios da evolução.

Aturdida, a medicina recorre à farmacopeia das drogas lícitas para anestesiar a dor que devora multidões de enfermos emocionais. A psicologia ausculta os conflitos do afeto e da convivência, sinalizando que não consegue pacificar tantos desorientados ao mesmo tempo.

Os templos religiosos estão lotados de aflitos e desesperados, buscando na  religião a vacina que os imunize das inquietações mais dolorosas desta quadra existencial. Farmácias espalham-se em cada esquina, como a sinalizar que em suas prateleiras reside a anestesia para tanta agonia individual e coletiva.

Urgente se faz ressignificar o sentido existencial. Desacelerar a marcha imprevidente em busca do pote de ouro no final do arco-íris das ilusões.

Silenciar a casa mental em tumulto ciclópico.

Viajar para o país interior e revisitar suas origens espirituais. Reencontrar a criança que deixamos perdida no tumulto de nós mesmos, quando nos transformamos nesses adultos briguentos e ansiosos.

Pisar descalços outra vez o solo fértil de nossa inocência sentimental, acreditando nos sonhos que permitimos esmagar pelas buscas sôfregas do luxo desmedido. A poluição mental cegou-nos a visão das estrelas e perdemos o endereço do céu. Quais meninos e meninas desorientados, marchamos pelas estradas do mundo sem saber de onde viemos e para onde estamos indo.

Quanta falta faz Jesus e Seu roteiro de luz nas escuras vielas de nossa intimidade profunda!

Onde foi que O deixamos sozinho, optando por uma caminhada sem a segurança do bom pastor?

Sob ameaça constante de lobos rapaces e esfaimados, conquistamos as estrelas e nos perdemos  nas avenidas do mundo.

Disputamos ferozmente espaços na mídia insaciável e olvidamos o silêncio d’alma que nos proporcionaria calma e refrigério para os conflitos íntimos.

Ainda existe tempo para reveres tua caminhada. És imortal peregrino, em passageira jornada terrestre.

Cria e sustenta tua egrégora espiritual na luz da prece e no alimento da esperança. Não te percas na manada que enlouqueceu.

Recorre a Ele e Ele te sustentará com o mesmo vigor com que nos amparou naqueles dias inesquecíveis da Galileia distante, chamando para si as criancinhas e afirmando serem delas o reino dos céus.

Marta
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Instituição fundada por Divaldo Franco e Nilson a mais de 75 anos
Marcel também é trabalhador da Federação Espírita da Bahia a mais de 37 anos

Salvador, 24.11.2020​

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