O ser humano diante de si e da tecnologia que cria

O ser humano diante de si e da tecnologia que cria
Marta

Atravessando um dos seus momentos mais gloriosos, a sociedade atual se ufana da tecnologia de ponta hoje acessível a uma grande maioria da civilização terrestre.
Impulsionada pelas notáveis conquistas na área da cibernética, da robótica e das telecomunicações, avança o homem a passos de gigante para mais audaciosos voos no terreno da cerebração e das descobertas científicas.
Entretanto, ao lado desses engenhos notáveis que passam a se incorporar ao cotidiano de milhões de indivíduos, diagnostica-se uma crescente leva de insatisfeitos, depressivos e atormentados de todo jaez.
Perda do sentido existencial, mutilados dos sentimentos, psicopatas de difícil contenção social e esquizofrênicos vários enxameiam a colmeia humana, criando bolsões de incerteza na civilização que intenta conquistar as estrelas, olvidando o bem estar dos terrícolas.
O laboratório explode em maravilhas científicas e nas ruas caminham desiludidos e amargurados, esmagados internamente por conflitos psicológicos que procuram mascarar no cotidiano.
Os comerciais da TV exibem dentes alvos e impecáveis, onde atores e atrizes bem remuneradas proclamam a excelência deste ou daquele produto. Diante das telas jazem os vencidos pelas refregas humanas, desvitaminados para o bom combate contra os adversários e sicários implacáveis da alma, sedentos de afeto e compreensão.
Enquanto a indústria farmacêutica abre uma drogaria em cada esquina, buscando estender a diversificada gama de drogas para combater as inúmeras enfermidades corporais destes dias caóticos, passa desapercebido de muitos as ocorrências funestas das crises de valores, a perda do sentido existencial, o medo e a insegurança íntima, a vitimarem bilhões.
Nenhum desdém para com a ciência que nos projeta para além da atmosfera da Terra, dilatando o conhecimento sobre o universo e a formação inicial da vida.
Contudo, não se pode ignorar mais que jazem o homem e a mulher de nossos dias profundamente afetados pela falta de amor, submetidos a uma pressão descomunal que os retira do eixo de equilíbrio, projetando ambos no fosso sombrio da desesperança e das aflições sem causa microbiana.
Por mais que a farmacopeia prescreva ansiolíticos e antidepressivos, tentando pela química reverter o quadro de uma sociedade profundamente neurótica e ansiosa, dia a dia vamos contemplando o quadro deprimente dilatar suas fronteiras perversas, ceifando incontáveis existências, as sugando para o suicídio covarde, os homicídios cruéis, o terrorismo hediondo e o fanatismo perturbador.
Faz-se urgente socorrer o homem nas suas necessidades de paz e harmonia, amizade e alegria legítima. A compulsão pelo ter criou uma geração de conflitados, inseguros. Exibe-se muito por fora, estando o indivíduo vazio por dentro. Tem-se, não se é.
As vozes tornaram-se agressivas, a música alta e psicodélica espanca os tímpanos, a indiferença torna invisíveis milhões de párias sociais e a crise explode em revoltas sociais que ameaçam as árduas conquistas da ética e da convivência digna.
Estudos aprofundados apontam as causas desta sociedade estranha, rica de cultura e miserável de ternura. Prenhe de informações instantâneas, mas vazia de solidariedade.
Certamente que em muitos pontos já fizemos notáveis avanços. Conscientização ecológica crescente, intercâmbio entre povos, programas mundiais voltados para os refugiados, busca do ecumenismo e outras iniciativas meritórias dão conta da preocupação de governos e grupos sociais em torno do bem estar emocional e espiritual do ser humano.
A riqueza e a ostentação de alguns poucos em contraste com a miséria de bilhões reflete uma sociedade desigual e injusta, que conhece Jesus, mas decidiu ignorar Sua mensagem de amor.
Ele se fez o maior paradigma da história sob o ponto de vista da assistência e promoção social. Multiplicou pães e peixes, mas nos ensinou a amar o diferente. Honrou a riqueza de Zaqueu, mas distribuiu as dádivas da esperança com os injustiçados de toda procedência.
Respeitou as leis vigentes, mas destacou que reside na consciência reta o mais íntegro de todos os juízes.
Reconheceu o poder transitório de César, mas esclareceu que todo mando procede originalmente de Deus.
Tragado pelo materialismo e asfixiado numa sociedade que se desumanizou, recorda Jesus em tuas crises, silencia a azáfama que te devora, articula tua prece e avança entre os desafios da vida, buscando servir e passar, passar e servir.
Marta
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Instituição fundada por Divaldo Franco e Nilson a mais de 75 anos
Marcel também é trabalhador da Federação Espírita da Bahia a mais de 37 anos
Juazeiro, 27.10.2020

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