Esculturas alegres e lúdicas, representando gatos cheios de personalidade, que fizeram a diferença na vida da atriz blumenauense Edith Gaertner. Nesta quinta (22), às 14h30min, ocorre a cerimônia de abertura da exposição “Os Gatos de Edith”, no Horto Botânico da Fundação Cultural de Blumenau. A entrada é gratuita e aberta ao público. As oito obras foram produzidas pelas integrantes do grupo Barbotina: Maria Goretti Campos (Gogo Casas), Beliria T. Boni, Iracema Raizer Fiamoncini, Maristela Silveira e Silva, Mia Ávila, Pakawon T. Martin e Sueli Freygang.

OS GATOS DE EDITH NO HORTO BOTÂNICO DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU

 

Nesta quinta (22), às 14h30min, ocorre a cerimônia de abertura da exposição “Os Gatos de Edith”, no Horto Botânico da Fundação Cultural de Blumenau

 

 

Esculturas alegres e lúdicas, representando gatos cheios de personalidade, que fizeram a diferença na vida da atriz blumenauense Edith Gaertner. Nesta quinta (22), às 14h30min, ocorre a cerimônia de abertura da exposição “Os Gatos de Edith”, no Horto Botânico da Fundação Cultural de Blumenau. A entrada é gratuita e aberta ao público. As oito obras foram produzidas pelas integrantes do grupo Barbotina: Maria Goretti Campos (Gogo Casas), Beliria T. Boni, Iracema Raizer Fiamoncini, Maristela Silveira e Silva, Mia Ávila, Pakawon T. Martin e Sueli Freygang. A data de inauguração é uma homenagem a Edith Gaertner pela passagem dos 135 anos de nascimento, 22 de março de 1882, e, 50 anos de sua morte, 15 de setembro de 1967. O projeto Os Gatos de Edith é patrocinado pelo Fundo Municipal de Apoio à Cultura de Blumenau. 

“Os Gatos de Edith estarão espalhados pelo Horto Botânico à espreita do visitante. Eles medem de 80cm a 1m70cm de altura e a estrutura é em ferro preto que contrasta com a cerâmica esmaltada nas cores amarela, laranja, azul e verde. Os gatos estarão identificados com seus respectivos nomes, com uma referência sobre cada um, e o nome da artista do grupo que o idealizou”, explica Gogo Casas.

 

 

No dia 28 de março, das 14h às 17h, ocorre uma Oficina de Cerâmica – Os inusitados gatos de cerâmica: técnicas básicas de produção em cerâmica para crianças, destinada a professores. E, no dia 9 de abril, das 10h às 12h, e, das 14h às 16h, ocorre a Capacitação para visitas guiadas, caminhada cultural para condutores culturais, professores, arte-educadores, mediadores, estagiários, no Horto Botânico Edith Gaertner. As ações ocorrem na Fundação Cultural de Blumenau, são gratuitas e a inscrição pode ser feita pelo gatosdeedith@gmail.com

 

BARBOTINA

 

 

O grupo surgiu em 2013, por iniciativa do Conselho Consultivo do Museu de Arte de Blumenau (MAB). Desde de abril de 2015, faz suas reuniões, pesquisas e desenvolve trabalhos e estudos utilizando a Sala de Cerâmica, na Fundação Cultural de Blumenau, após proposta do Barbotina ser aprovada pelo Edital n0. 1/2014, para Ocupação de Espaço Público. Atualmente, fazem parte do Barbotina: Maria Goretti Campos (Gogo Casas), Beliria T. Boni, Iracema Raizer Fiamoncini, Maristela Silveira e Silva, Mia Ávila, Pakawon T. Martin e Sueli Freygang. Segundo elas, o nome barbotina é uma mistura de argila e água, com consistência barrosa, utilizada para unir parte de peças de um trabalho que pode ser realizado em torno ou manualmente. A barbotina permite a fricção que modela, além de ser a liga para unir partes. Acompanhe as notícias e as novidades pelo www.gatosdeedith.com.br ou www.facebook.com/grupobarbotina

 

EDITH GAERTNER

 

Filha do cônsul alemão Victor Gaertner e de Rose Gaetner, é lembrada como uma mulher muito à frente de seu tempo. Sua mãe Rose foi um dos grandes nomes da cultura de Blumenau. Edith teve a juventude guiada por essa veia artística. Não tinha o sonho de se casar, como era comum na época, seus anseios foram canalizados para o teatro. Estudou na Academia de Arte Dramática, em Berlim, viajou por toda a Alemanha e apresentou seu talento nos mais renomados palcos de teatro de Viena, Dresden, Leipzig, entre outros. Durante 20 anos viveu intensamente o meio cultural europeu. Em 1924, retornou a Blumenau para cuidar dos irmãos solteiros. O retorno foi marcado pela mudança radical de seus hábitos e estilo de vida. A atriz se refugiou entre livros, animais e o parque nos fundos de sua casa. Era apaixonada pela natureza, pelas flores e pelos gatos, seus fiéis companheiros. Seu apego era tão grande que quando morriam eram enterrados em um bucólico recanto, com direito a funeral, cortejo fúnebre e túmulo próprio, nos fundos de sua casa, o que deu origem ao primeiro e único cemitério de gatos do mundo. 

 

 

Em sua época, chegaram a ser 50 sepulturas, apenas 9 foram preservadas e identificadas com os nomes de: Pepito, Mirko, Bum, Peterle, Musch, Schnur, Sittah, Putze e Mirl. Essas particularidades, fizeram que com o passar do tempo o Cemitério dos Gatos, localizado no Horto Botânico Edith Gaertner, na Fundação Cultural de Blumenau, se tornasse um ponto turístico para Blumenau, de transmissão de conhecimentos e interpretação do patrimônio histórico para alunos da rede de ensino pública e particular que visitam as instalações. Desde 2017, o Cemitério dos Gatos Edith Gaertner passou a ser incluído no guia O Patrimônio Cultural Funerário Catarinense, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura, no 8º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *