Necessidade da transformação da Embratur em agência também marcou a primeira reunião anual do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo. Na reunião, o presidente da Embratur, Leônidas Oliveira, apresentou uma proposta de um novo plano de divulgação do Brasil no exterior, que tem como principal ponto o trabalho em parceria com os estados e municípios brasileiros. A partir desta atuação em conjunto, serão traçadas as estratégias adequadas para a divulgação dos principais produtos turísticos brasileiros no exterior.
O encontro contou com a presença do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, dos secretários nacionais Aluizer Malab, Robson Napier e Bob Santos. O secretário de Turismo do Maranhão, Hugo Veiga, presidiu o encontro. Uma das questões destacadas por Oliveira em sua fala é que: “O Brasil precisa focar em inovação e numa maior convergência de sua imagem externa, em contraponto a uma visível fragmentação de estratégias entre estados e municípios em suas formas de divulgar o país, o que há anos resulta numa estagnação do turismo brasileiro”. “Como exemplo dessa inoperância, constata-se que desde 2010 foram gastos mais de R$ 1 bilhão em promoção internacional do Brasil, sendo que efetivamente cresceu muito pouco a entrada de visitantes estrangeiros, estagnada na casa dos 6 milhões a cada ano”, completou o presidente da Embratur.
Para mudar esse panorama e colocar o Brasil na rota do crescimento e do desenvolvimento através do turismo, Leônidas Oliveira reforçou que: “O Brasil precisa se conhecer, os órgãos de turismo, o trade e o mercado precisam trabalhar juntos para colocarmos o País em uma linha de crescimento econômico por meio do turismo. Precisamos ter claramente a resposta de que Brasil queremos mostrar, e para isso convoquei os estados a trabalharmos juntos em um novo plano de promoção internacional do país”.
Além desse plano de trabalho, foi destacada tanto pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio, quanto pelo presidente da Embratur, Leônidas Oliveira, a importância da transformação da autarquia em agência, o que, segundo ambos, dará mais celeridade nas negociações e possibilidades de participação mais efetiva do executivo federal na busca por parcerias, investimentos e trabalhar com assertividade o turismo brasileiro no mercado externo.