Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

PROJETOS DE CONSERVAÇÃO A NATUREZA BENEFICIAM ESPECIES AMEAÇADAS E COMUNIDADE LOCAL

Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

 

Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

 

Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

 

Entre os resultados alcançados estão o aumento registrado em censo de 100% (de 10 mil para 20 mil indivíduos) da população do papagaio-charão – espécie ameaçada de extinção, o maior conhecimento sobre o comportamento do papagaio-do-peito-roxo e a criação da RPPN. Os pesquisadores Jaime Martinez e Nêmora Prestes – membros da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e responsáveis técnicos pelas iniciativas apoiadas financeiramente pela Fundação Grupo Boticário – celebram a inauguração como um importante passo e consolidação da sua história. “Inaugurar oficialmente essa reserva natural é a materialização de anos de pesquisa, de parcerias efetivas entre academia, poder público e a sociedade civil e de atuação em prol da proteção da natureza, o que nos permite planejar o futuro com metas ainda maiores”, analisam.

 

Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

 

Com foco na proteção das duas espécies de papagaios, a atuação dos pesquisadores acaba por beneficiar toda a biodiversidade local. Cerca de 16 espécies da fauna e flora, ameaçadas de extinção, já foram encontradas na nova RPPN, o que que é demonstrado nos registros das armadilhas fotográficas. As câmeras registraram o chamado efeito guarda-chuva que, de acordo com os especialistas, ocorre quando outras espécies que utilizam o mesmo habitat são beneficiadas pela conservação do local. Em pouco tempo, já foram gravadas as passagem de cervos, seriemas, quatis, jacus, roedores e até pumas – animais considerados como ótimos indicadores de qualidade de conservação ambiental, pois estão no topo da cadeia alimentar.

Essa biodiversidade conservada também traz benefícios para a qualidade de vida das pessoas da região. “Cuidar do ecossistema mantendo em pé a floresta garante serviços ambientais como água com qualidade, solo fértil e ar puro. Também há um interessante aspecto econômico: a região da qual estamos falando tem se consolidado como um dos principais pontos no País de avistamento de papagaios, prática que movimenta o turismo e a economia regional”, avalia a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. Ela destaca que, nesta época do ano, é justamente o período de observadores de aves visitarem a região para avistar as espécies. Festivais como os do Papagaio-charão e do Papagaio-de-peito-roxo atraem visitantes e turistas e, neste ano, serão realizados nos dias 21 e 22 de abril.

A Reserva, localizada no município de Urupema (SC), possui 36,06 hectares de extensão e ocupa a área de uma antiga fazenda de criação de gado. A região é de Mata Atlântica, onde ocorrem florestas com araucárias e campos de altitude. Os objetivos iniciais da RPPN são aproximar a comunidade local e produtores rurais, além de estimular a conservação da natureza pela população por meio de visitas e trilhas interpretativas.

Nesses 25 anos de parceria entre a AMA e a Fundação Grupo Boticário, diversos aspectos importantes para a conservação do papagaio-charão e do papagaio-do-peito-roxo foram aprofundados e realizados por meio das iniciativas apoiadas financeiramente. Desde ações de monitoramento das espécies até a ampliação e a proteção dos locais onde os papagaios constroem ninhos, além da garantia da oferta de alimento, fornecido pelo pinhão da araucária, por exemplo. “Conservar uma espécie significa conhecer e entender os seus comportamentos e necessidades. Nesse sentido, procuramos orientar a população a não derrubar árvores velhas e tidas como mortas, por exemplo, pois são ótimos ninhos para os papagaios. Deixar uma parcela de pinhões nas araucárias para servir de alimento é outra ação importante para atração das espécies migratórias”, orienta Jaime.

 

Em 14 de abril será inaugurada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) federal Papagaios-de-altitude, em Urupema (SC). Mais do que uma conquista válida para o meio ambiente, a área marca 25 anos de parceria entre pesquisadores e instituições de apoio à conservação da natureza. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desde 1993, atuam na conservação do papagaio-charão (Amazona pretrei) e do papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) por meio de iniciativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e, mais recentemente, no Sudeste do País.

 

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) é uma categoria de Unidade de Conservação instituída pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que permite a criação de áreas legalmente protegidas por particulares interessados na conservação ambiental. O estabelecimento de uma RPPN pode ser feita tanto por pessoa física, quanto jurídica, desde que sejam proprietárias de imóveis rurais ou urbanos que tenham potencial para a conservação da natureza. A iniciativa deve ser voluntária e, após a área se tornar uma RPPN, o status de área protegida privada é para sempre.

Para isso, é necessário que os proprietários da área se comprometam com algumas ações locais como a promoção da conservação da diversidade biológica, a proteção de recursos hídricos, o manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas científicas, atividades de ecoturismo, educação, manutenção do equilíbrio climáticos e ecológico, e a preservação de belezas cênicas e ambientes históricos.

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

A Rede de Especialistas de Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

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