VIAJAR PARA O EXTERIOR CONTINUA SENDO MUITO MAIS CONVIDATIVO
Segundo os dados divulgados neta última segunda-feira, 26, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior chegaram a US$ 2 bilhões durante o mês de janeiro deste ano. Esse foi o maior resultado desde janeiro de 2015, quando o índice chegou a US$ 2,2 bilhões. As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 779 milhões no mês passado. Com esses resultados, houve déficit na conta de viagens, de US$ 1,2 bilhão, em janeiro. Nos dados preliminares deste mês, até o dia 22, a conta de viagens ficou negativa em US$ 649 milhões, com despesas de brasileiros no Exterior em US$ 1 bilhão e receitas de estrangeiro em US$ 491 milhões.
Ao contrário daqui, “lá fora” temos mais infraestrutura, segurança, qualidade e preços incomparáveis, começando pelas aéreas low coast. No Brasil trabalha-se contra o turismo onde até os funcionários da EMBRATUR são contra a própria entidade, que só faz trabalhar muito pelo turismo. O manifesto feito por seus funcionários, que não querem perder a boquinha, chega ser ridículo, da mesma forma que é ridículo o orçamento do Ministério do Turismo para a pasta. Se o próprio ministério não leva a serio o turismo, o que podemos esperar?
Cabe lembrar que segundo relatório recente da Amadeus, o modelo de linhas aéreas low cost deverá continuar a ter um peso significativo na aviação neste ano. De acordo com o Global Airline Industry Almanac, as companhias de baixo custo terão uma taxa de crescimento de 11,8% até 2023, seguida por transportadoras híbridas em 8%. Além disso, o documento ainda relata o aumento da carga de passageiros em todo o mundo, com mais de quatro bilhões de passageiros transportados em 2017. Até 2023, a taxa de crescimento deverá ser de 6% — o que deverá totalizar cerca de seis bilhões de viajantes.
TRANSPORTE AÉREO DO BRASIL PRECISA URGENTE DE CONCORRÊNCIA
Chega a dar nojo esse engodo sem precedentes das companhias aéreas. Estamos pagando muito mais caro, entretanto isso
se tornará um tremendo tiro no próprio pé da aéreas. O início da cobrança pelo despacho de bagagem nos aviões em junho passado, que causou revolta entre passageiros, corrige uma injustiça e vai trazer benefícios como o aumento da oferta de voos e a redução das tarifas, democratizando o transporte aéreo no país. Outra consequência positiva será o impulso para o turismo.
O diagnóstico é do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Botelho de Queiroz. Segundo ele, a injustiça era impedir que uma pessoa pudesse economizar se quisesse levar só a bagagem de mão, uma vez que o custo de despachar era rateado entre todos os passageiros.
Além disso, as mudanças vão criar condições de atração de companhias aéreas estrangeiras, principalmente as de baixo custo, uma vez que alinham as regras brasileiras com o que é praticado nos principais mercados. E será o aumento da concorrência que vai permitir que os preços dos bilhetes possam cair, algo necessário para que o que ele chama de demanda reprimida seja atendida.
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