Os acontecimentos mais marcantes do ano em declínio

TRAGÉDIAS INDIVIDUAIS

A cada final de ano as maiores redes de TV costumam exumar de seus arquivos os acontecimentos mais marcantes do ano em declínio.
Lances políticos, tragédias individuais e coletivas, obituário de celebridades e famosos deslizam, outra vez, na tela de milhões de telespectadores, que voltam a rever aqueles episódios superados no tempo.
O acontecido sim, suas marcas, nem sempre.
Tomando por analogia essa reprise de cada pós Natal, poderíamos imaginar o que aconteceria em nossa delicada equipagem emocional se pudéssemos, também, reprisar os fatos que provocamos ou de que fomos alvos no transcorrer do ano em extinção.
Naqueles que surgiram de nós, havia uma carga de expectativa que não chegou a se concretizar.
Projetos que, à semelhança de um avião, correram na pista mas não decolaram e tiveram seu voo abortado, deixando sequelas.
Ideais acadêmicos ou de trabalho, onde investimos muito pouco de esforço, esperando um retorno que nunca veio como desejado.
A amizade que ficou na estrada. O amigo muito querido que a morte furtou de nossa convivência.
A punhalada moral dentro do matrimônio. O desencanto crescente com o custo de vida e a falta de oportunidade no mercado de trabalho.
Nota-se que quase sempre as retrospectivas enfatizam muito as ocorrências dolorosas, o internamento hospitalar, a doença sorrateira, a queda no campo moral e as dificuldades enfrentadas.
Ninguém ignora que o atual estágio evolutivo do planeta atravessa uma colossal transição, onde valores e posturas, hábitos e comportamentos parecem estar ao contrário de tudo que se chama normalidade.
Desafios por toda parte. Cada manhã uma situação difícil a ser trabalhada. Imensos esforços e retorno pífio.
Entretanto, um período de doze meses não se constitui apenas de quadros infelizes ou vídeos de amargura.
Em quantas circunstâncias não fomos objeto de atenção elevada, credores de afagos e foco de homenagens?
Quantas viagens realizadas e nenhuma tragédia em meio a estradas com irresponsáveis no volante, aterrorizando as rodovias?
Num período que teve marcas profundas de uma pandemia mundial, onde milhões de pessoas partiram sob sofrimentos atrozes, a Divindade nos poupou a existência e aqui chegamos, renovando a saúde para novos e promissores tempos.
Os instantes de prece.
Os momentos de silêncio, onde a lágrima de emoção nos mostrou que não éramos estátuas de gelo, em meio a uma sociedade convulsionada por escândalos de toda ordem.
Ninguém melhor ou pior. Somos todos aprendizes na escola da vida, arrastando nossas misérias, fechando nossas feridas e cultivando sonhos.
Grilhões nos aprisionam ao passado e por isso uma humanidade refém depressiva, cultivadora da consciência de culpa.
Antenados no futuro, muitos dormem acordados, prisioneiros da ansiedade destruidora, olvidando o presente, que se mostra estressante.
Em qualquer situação, o Excelso Médico e terapeuta da humanidade permanece atento ao caminhar claudicante de Suas ovelhas.
Jesus vela pelo orbe que lhe foi confiado por Deus.
Importa nossa sintonia com Sua estação divina. Nos perceber seres espirituais vivendo uma experiência humana e não o contrário, como bem situou outrora Teilhard de Chardin.
Conforme recomendação de Jesus, deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos, situa teu pretérito na galeria das experiências superadas, extraindo as lições e não as marcas dolorosas.
Não edifiques tua casa no futuro que ainda não chegou. Alicerces de sonhos e paredes de fantasia costumam desmoronar com facilidade, soterrando os invigilantes.
Teu hoje é teu melhor investimento. Sê hoje melhor do que ontem.
E o amanhã?
És imortal!
Alguma dúvida?
Marta
Salvador, 24.07.2023
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
CONVITE PARA PARCICIPAR DESTE GRUPO: https://chat.whatsapp.com/EGIkiQuvIWeDueI7YyNFXN
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