Vive-se presentemente na Terra um período glorioso da medicina dos corpos.

RESTAURAÇÃO

Vive-se presentemente na Terra um período glorioso da medicina dos corpos.
Vive-se presentemente na Terra um período glorioso da medicina dos corpos. Aproveitando as inestimáveis contribuições daqueles que edificaram no tempo a doutrina médica, cientistas e pesquisadores, médicos e cirurgiões, enfermeiros e socorristas se desdobram no mundo, buscando atenuar as incontáveis aflições que presentemente desassossegam a criatura humana.
Por toda parte, em construções arquitetônicas invejáveis ou em humildes barracões no seio da África sofrida, médicos sem fronteiras e vanguardeiros do amor se dedicam ao socorro de enfermos diversos, que ora enxameiam a Terra de gemidos e súplicas.
A ciência médica, desde séculos incontáveis, buscou esquadrinhar o vaso físico, tentando entender sua funcionalidade e mecânica, buscando penetrar a gênese das enfermidades, patrocinando a terapêutica mais adequada a cada paciente.
Desde a utilização das sangrias, da fitoterapia e das cirurgias curativas até os modernos fármacos, antibióticos de última geração e imunizantes de precisão cirúrgica, houve muitos embates no campo técnico e celeuma em torno dessa ou daquela vertente de pensamento, mas na essência o objetivo era sempre o de atenuar as agonias decorrentes da fragilidade orgânica, quando tomba sob o assédio devastador das invasões microbianas.
Hansen, tifo, tuberculose, varíola e outras patologias se fizeram verdadeiros flagelos na história humana, ceifando cada uma delas milhões de vidas, gerando horror e pânico nas comunidades atingidas.
Hoje, ainda sob os estertores da mal curada pandemia da covid 19, luta-se no solo do mundo contra a recrudescência da varíola dos macacos, as patogenias provocadas pelo mosquito da espécie Aedes Aegypti, sem olvidar a malária, a febre maculosa, os cânceres de diversos tipos e as anemias falciformes, inquietando milhões de indivíduos.
Avançadas próteses estão conseguindo devolver o movimento aos mutilados de acidentes urbanos ou portadores de teratologias de natureza genética.
O exo-esqueleto é um notável engenho, filho da robótica e da mecatrônica, buscando reerguer aqueles que padecem a atrofia de seus membros locomotores.
Chips implantados na intimidade intracraniana conseguem sensibilizar o nervo óptico, em alguns casos, devolvendo parcial visão aos invidentes.
Implantes na cóclea estimulam os condutos auditivos à recuperação dos sons.
Marcapassos e outros dispositivos instalados em milhares de peitos tem mantido esses pacientes em contínua atividade física, não obstante a fragilidade do músculo cardíaco.
Os registros seriam longos dessas maravilhas que a nanotecnologia promete e dia a dia a ciência de laboratório vai tornando realidade palpável.
Entretanto, ao lado dessa maravilha fornecida pela Divindade para nosso progresso espiritual, que é o corpo, observa-se o avanço descontrolado de enfermidades outras, de natureza não microbiana, inutilizando bilhões de seres humanos na apatia e no vazio existencial.
Em derredor de nossa movimentação no mundo não há como negar os que tombaram na depressão profunda, se viram de uma hora para outra vítimas de um medo que as assaltou, lhes furtando a coragem de sair de casa para comezinhos deveres sociais.
Os vencidos pelos surtos psicóticos. Os que perderam a vontade de viver sem motivos aparentes.
As obsessões cruentas, onde agentes das sombras se fizeram verdugos implacáveis e invisíveis de criaturas aparentemente saudáveis.
As enxaquecas que ignoram qualquer tipo de medicação analgésica. As dores fantasmas, que perseguem de maneira implacável incontáveis pacientes, sem que um diagnóstico preciso das máquinas sinalize onde se encontra o fulcro gerador daquelas algias insuportáveis.
Tanto quanto os hospitais e clínicas, as casas religiosas estão cheias de aflitos. Lá, pede-se cura do corpo. Aqui, suplica-se fim das angústias e das lágrimas contínuas.
Nosso Senhor Jesus Cristo continua sendo o médico por excelência. Seu tempo não foi muito diferente do nosso.
Multidões de enfermos e andrajosos. Por onde seguia o Divino Médico, os doentes clamavam pela extinção do fluxo sanguíneo, a erradicação do leproma da morfeia, a devolução da vista que o glaucoma ou o tracoma furtou, o cessar da paralisia e o resgate da voz que emudeceu na garganta assaltada pela infestação de empreiteiros do mal.
Ele, sempre misericordioso.
De Suas mãos brotavam virtudes que extinguia a enfermidade, seja ela qual fosse.
Sua voz calmante insistia, suavemente, na observação da lei de amor, qual receita médica para os doentes psíquicos.
Sim, o cordão dos doentes prossegue interminável. A legião de padecentes parece não ter fim. O bloco dos desenganados aumenta a cada dia.
Ciência e cientistas, médicos e terapeutas buscam a cada dia novos métodos e recursos para atenuar efeitos, mas somente quando o paciente, que é o Espírito imortal, sujeito da própria história e autor de sua felicidade e desdita, luz e sombra, se decida pela própria cura, é que vislumbraremos na Terra diferente panorama na relação saúde-doença.
Amando, se forrará aos acúleos contaminados do ódio. Servindo, se resguardará do ócio devastador.
Perdoando, se fará imune ao ataque de vibriões mentais da mágoa e do ressentimento.
Aceitando com equilíbrio as dificuldades e lapidando as imperfeições de que se é portador, librará acima das inquietações materiais, possuindo doenças, mas não sendo doente.
Tornar-se-á médico de si mesmo, a caminho da verdadeira saúde, que é a do Espírito.
E um novo capítulo na historiografia da iluminação humana começará a ser escrito por cada um, desde já instalando nas províncias íntimas o tão desejado Reino de Deus, que nunca se apresentará com feições exteriores, mas sim surgirá na nova postura de amor e contentamento com que cada um passará a enxergar a própria restauração nos insondáveis caminhos terrestres.
Henrique de Luna
Salvador, 07/06/2023
Centro Espírita Caminho da Redenção
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