Sinceramente, tento me lembrar de quanto tempo faz que conheço o amigo, aliás, muito mais do que um amigo, um eterno anfitrião em Urubici, Wirto Schaeffer, cidade que ao meu ver, também deve muito a esse cidadão do mundo e que possui uma visão que vai muito além do nosso alcance. Sempre conectado com o turismo, com o progresso, esse amigo se coloca na posição de fazer, de unir, de agregar, de correr atrás de uma ideia, de fazer acontecer, de não se entregar. Uma criatura admirável tamanho a sua paciência e perseverança.
Nascido em Alfredo Wagner, 15/10/37, foi, além de empresário, foi primeiro Delegado de Polícia, nomeado pelo saudoso Governador Celso Ramos, vereador na segunda legislatura e depois de dois anos foi o primeiro vice Prefeito do Município. Esses tipos de homenagens a gente sempre tem que fazer quando as pessoas de valor estão vivas, gozando de boa saúde junto aos seus. Do alto dos seus 84 anos bem vividos ao lado da sua eterna namorada e esposa Emília Schaeffer, quatro filhas, um filho, 11 netos e um bisneto de 10 anos, não parou, segue criando, se reinventando e não pensa pendurar suas chuteiras.
Entre tantas coisas que tem as mãos e ideias do Wirto, me recordo quando do amigo Vereador Jaziel, outro incansável guerreiro, foi Secretário de Turismo de Bom Jesus, e unindo forças com Wirto conseguiu avançar um pouco mais. Isso foi possível graças a outras dezenas de anônimos que também apoiaram e muitas e muitas vezes colocaram a mão na reconstrução da Ponte das Goiabeiras para não interromper o fluxo entre os dois estados, que começou com as serrarias que transportavam os pinheiros da serra catarinense para a serra gaúcha, especialmente Canela onde chegava a estrada de ferro para transportar o produto ate São Leopoldo, de onde seguia de pequenos barcos ate Rio Grande, de onde era exportada para o exterior.
Eu estou contando, e não terminando os capítulos dessa longa história, porquê, como afirmei, Wirto não para, tanto que também tem a mão desse visionário no Caminho dos Jesuítas, onde prefeitos dos municípios da região Sul Catarinense e Serra Catarinense, mais gestores do setor do turismo juntos, articularam a implantação dessa rota. O projeto liga o Sul a Serra Catarinense a partir da conclusão das obras na BR-285, no trecho que liga Timbé do Sul a São José dos Ausentes-RS, passando pela Serra da Rocinha.
Segundo Wirto esse caminho é de interesse de todas as regiões envolvidas. Trata-se de um projeto que vem para fortalecer o turismo. Wirto tem trabalhado para fortalecer cada vez mais este setor e agora este projeto vem somar a este trabalho, tendo em vista que certamente a nossa Serra do Rio do Rastro será um dos principais atrativos desse roteiro, ligando as estas duas lindas regiões, ricas em belezas naturais, destacou o empresário, CEO do Urubici Park hotel.
O idealizador da Rota dos Jesuítas, Wirto Schaeffer já promoveu encontros entre as lideranças politicas das duas regiões. “É uma causa que está há muitos anos atrasada e é muito importante fazer acontecer o mais rápido possível a Rota dos Jesuítas. Daqui há três anos teremos o maior roteiro do sul do Brasil” destaca.
De fato, o intercâmbio turístico depende da solidificação do grupo de trabalho. O turismo é uma força transformadora. O intercâmbio entre os visitantes da Serra Catarinense e as cidades do Sul Catarinense através da Rota dos Jesuítas é uma das maneiras mais rápidas e baratas para o fomento do setor, principalmente para aquelas cidades que ainda não despertaram para o turismo, mas que possuem grande potencial.
“Para consolidarmos a criação da Rota dos Jesuítas é preciso compor uma equipe de trabalho engajada e integrada e que aplique as melhores práticas indicadas pelo Ministério do Turismo para que seu crescimento seja perene. É preciso que a rota promova transformações socioeconômicas e contribua para o desenvolvimento e o bem-estar social das cidades que a compõe”, afirma Wirto Schaeffer. “O que a Rota dos Jesuítas tem para oferecer é único no turismo brasileiro. Precisamos saber comunicar isso e converter vendas”, finalizou.
Fazem parte do Caminho dos Jesuítas as cidades de Lauro Müller, Treviso, Siderópolis, Nova Veneza, Forquilhinha, Meleiro, Turvo, Timbé do Sul e São José dos Ausentes no Rio Grande do Sul.
Este é um pequeno, mínimo relato da história desse empreendedor, visionário, incansável trabalhados do trade do turismo, que não mede esforços para que tudo em sua volta funcione bem e melhor. Criatividade, fé e esperança fazem do Wirto Schaffer, um homem de fibra, cujo brasão de sua família encontra-se justamente na frente do Urubici Park Hotel, cidade que vem revolucionando a Serra Catarinense e atraindo os olhos não só do Brasil, mas do mundo. Enfim, é um resumo que que nos alcança neste século 21, com a visão sempre atual desse grande empreendedor.
A história da Família Schaeffer data de 1696, quando da publicação do Armorial de l’Alsace, as armas de Jean Schaeffer, juiz reitor (cargo judicial hereditário, que os descendentes de Jean ainda ocupavam na época da Revolução) foram assim descritas na casa real bailiwick de Wantheneau
Embora a Alsácia tenha sido cedida à Alemanha pela República, não se pode esquecer que esta província foi anexada à França pela Monarquia, sob Luís XIV, em 1648, e que, nessa altura, até 1871, sempre permaneceu francesa. Mas não é só por isso que o nome Schaeffer deve ter seu lugar no Armorial du Périgord. O Sr. Paul Schaeffer adquiriu sua cidadania na província de Alsásia, por seu cargo na administração. Muito jovem, ele foi subprefeito de Sarlat, sob o marechal Mac-Mahon, e após a queda do Império, tendo sido registrado na Ordem dos Advogados de Périgueux, ele rapidamente ocupou um posto de destaque.
Além da Ordem dos Advogados, sabe-se também que o zelo e a dedicação iluminada que cada dia traz na defesa dos grandes princípios religiosos e sociais, lhe valeram, além do reconhecimento de todos os católicos, a honra de receber do Papa a condecoração da Ordem de Saint-Grégoire-le-Grand.
No Brasil, o nome de família chegou no começo do século 19 com o início do processo imigratório com alemães. Entre os pioneiros está o próprio angariador dos colonos, o major Georg Anton von Schaeffer (1779-1836). Somente no Rio Grande do Sul do Primeiro Reinado, oito imigrantes com o sobrenome (três deles com família) chegaram a São Leopoldo entre 1825 e 1829 – o primeiro foi Johann Daniel Schäffer, padeiro de Wolfhagen, em Hessen, desembarcado em 21 de maio de 1825.
A ginasta e medalhista sul-americana Ana Paula Schaeffer (1989-2020), o jornalista Daniel Schaeffer e o diretor do Grupo Globo Eduardo Schaeffer são algumas personalidades com o sobrenome.
Dessa forma e com essa árvore genealógica, percebe-se que a força desse sobrenome está no sangue, na fibra, na força e na coragem de uma família que desde sempre não se curvou diante das vicissitudes da vida.
Leia ainda: Turismo nacional dispara na retomada e internacional recuperando-se
Siga este jornalista e fotógrafo no Instagran: @jeff_severino
No Youtube também!
Fotos: Divulgação / Jefferson Severino / Assessorias de Imprensa / Arquivos Pessoais
Fontes: Assessorias de Imprensa
Leia ainda:
Turismo nacional dispara na retomada e internacional recuperando-se
Réveillon, Carnaval e Natal se afirmam como datas mais vendidas
Foz do Iguaçu se prepara para o Festival de Turismo das Cataratas