O estágio de conhecimento científico de que dispomos na atualidade

CURIOSIDADE E INCENSATES HUMANA

Os primeiros pensadores e filósofos da história nem de longe cogitaram que a humanidade alcançaria o estágio de conhecimento científico de que dispomos na atualidade.
Daqueles recuados dias, onde a tese atomista começou a ser elucubrada por Leucipo e Demócrito, até a confecção da tabela periódica por Mendeleev, tivemos séculos incontáveis de pesquisas e cogitações.
Da astrologia de babilônicos e egípcios à astronomia de americanos e russos, a evolução reservou surpresas inimagináveis, que até hoje surpreendem pesquisadores e cientistas.
Da medicina empírica de Hipócrates e Aécio até às avançadas técnicas cirúrgicas dos tempos contemporâneos, onde a laparoscopia e as cirurgias por robôs descortinam um avanço sem precedentes, temos pelo menos quatro milênios de investigações, testes e muitas conquistas admiráveis.
Indiscutível concluir que a curiosidade humana permanece como base, plataforma consistente dessa investigação que leva o homem a inquirir e devassar os segredos da natureza, tentando achar respostas adequadas às suas inquietações íntimas.
O anseio dos patriarcas é análogo aos dos pais modernos, alterando-se tão somente as circunstâncias e os insumos pedagógicos. Aqueles se valiam da oralidade e do medo para formatarem as gerações novas, inoculando-lhes a defesa intransigente da raça e ceifando vidas, se necessário fosse, para garantir a dominação do clã. Temos hoje a busca incessante pelo domínio de outros idiomas, a pluralidade de conhecimentos que oferta supremacia intelectual e garanta bolsa farta ao final do mês.
Constata-se que ancestrais dilemas da criatura humana permanecem à margem das cogitações diárias do ser, que as empurra com a barriga para os dias do porvir, ou simplesmente acata a manifestação sacerdotal e teológica como ponto final dessas questões perturbadoras.
Com quais ferramentas investigar a criança genial, que em tenra idade acusa inteligência superior aos demais meninos de seu tempo?
Como equacionar os relatos incessantes de testemunhas que asseguram terem visto ou até experimentado contato com seres alienígenas, a confirmarem a possibilidade de vida inteligente fora da Terra?
E diante da noite do túmulo, como simplesmente ignorar milhares de séculos de cultura religiosa, a sugerir a continuidade da vida após a decomposição cadavérica?
Entre essas e outras interrogações de vulto, o ser humano avança a passos de gigante para descortino de mais vastos horizontes da ciência e do conhecimento, claudicando no campo da ética e dos sentimentos.
Fez-se gigante nos neurônios e pigmeu na moral.
Escuta estrelas distantes e faz ouvidos de mercador para os gemidos da vizinhança.
Anuncia descobertas impressionantes no campo da nanotecnologia, da robótica e da metalurgia, da inteligência artificial, mas isola os tímpanos com sofisticados fones de ouvido para não escutar as imprecações de revolta e abandono do semelhante.
Os olhos se recusam a enxergar o outro, que parece atingido pela invisibilidade social e moral.
Periodicamente, as forças vivas da vida sacodem o planeta e seu mais ilustre habitante, buscando arrancá-lo da letargia onde oculta a própria pequenez. E mesmo quando recebe a incômoda visita de tsunamis e chuvas torrenciais, secas devastadoras e invernos congelantes, pragas e pandemias diversas, nem todos conseguem extrair dos flagelos naturais a lição oculta neles inseridas pela Divindade.
Impermanência de tudo.
Morada corporal frágil e transitória.
Saúde física oscilante.
Posses passageiras.
Beleza corporal transitória.
Detença de coisas hoje e mãos vazias logo após.
Domínio temporário de muitos e desgoverno de si mesmo.
Ignorância quase que absoluta sobre a vida além da vida, mesmo sabendo que desse trânsito não pode se safar.
Risos na maternidade e choro nos cemitérios, procurando ignorar que quem chega mergulha na prisão de ossos e cartilagens, mas quem parte se liberta da armadura material, librando acima das inquietações da carne, sempre escravo da própria semeadura.
Realmente, são informações antigas, já cogitadas por ilustres pensadores, filósofos e idealistas do pretérito e da atualidade. Um deles marcou a história de ponta a ponta.
Seu nascimento definiu um marco de começo. Sua morte infamante sensibilizou gerações.
Seus ensinos comoveram bilhões de pessoas.
Igrejas ergueram-se em sua memória.
Onde seu nome é mencionado, faz-se silêncio respeitoso e as pessoas procuram escutar com atenção seus princípios, repetidos mil vezes e ainda portando sabor de novidade.
Seus exemplos produziram mártires e heróis.
Teve e tem gente que rompeu com o mundo por causa dele, conquanto ele tivesse sugerido que ninguém fugisse do mundo, mas superasse suas aflições e suas misérias.
Falou de um reino que ainda não é daqui. Nunca cursou em seu tempo um curso qualquer, mas comentou com profundo conhecimento de causa biologia, física, química e matemática.
Antes dele, muitos anunciaram e prepararam sua chegada. Depois, outros continuaram como divulgadores de seus ensinos.
Um homem fascinante.
Uma alma de primeira grandeza.
Fez-se luz branda na noite escura de muitas almas.
Apontou rumos libertadores para incontáveis vidas, mas não substituiu pessoa alguma na caminhada que cabe a cada um.
Nunca prometeu avenidas largas, paraíso sem esforço e privilégios sem mérito.
Incontáveis deram suas existências por amor D’Ele.
O nome D’Ele?
Adivinha!
Marta
Salvador, 10.04.2023
Centro Espírita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
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