Tecnologia digital, milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação

ESCRAVIDÃO
Marta

Na moderna paisagem do mundo, certamente que a maioria esmagadora das criaturas afirmará saber o significado da palavra escravidão.

Ligeira busca aos dicionários virtuais ou compêndios da história esclarecerá que quase nenhuma nação da Terra escapou de ter tido escravos ou ter sido escravizada em sua longa ou curta história.

A sujeição imposta e arbitrária de um homem a outro homem tem sido a marca mais frequente de nossa penosa convivência, avançando a passos difíceis para a emancipação e a plena liberdade.

Em incontáveis religiões do planeta a virada da sombria página custou muitas vidas, como na guerra de secessão nos EUA, entre os anos de 1861 e 1865, vitimando o próprio líder nacional.

Na nacionalidade brasileira, perdurou a noite do cativeiro por quase 400 anos de nossa história, chegando ao seu término oficial somente em maio de 1888, mas perdurando até nossos dias, no formato hediondo da exploração do trabalho sem as garantias legais, obrigando pessoas simples e pouco cultas ao serviço análogo ao da condição de escravos.

Rompendo essa conceituação básica e tradicional do verbete, poderemos analisar e localizar sua dilatação no tempo e no espaço, percebendo que nos dias que correm temos outros tipos de escravidão, onde a virtual se insere como uma das mais desafiadoras.

Tecnologia digital, milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação
Tecnologia digital, milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação
Com o advento da tecnologia digital, ora contemplamos milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação nesse setor, abdicando do contato presencial.

Vivem diante de uma tela.

Solicitam alimentos em aplicativos do gênero. Deixaram de ter amigos físicos para elegerem seguidores virtuais. Suas diversões são imaginárias, onde cidades futuristas e combates intergalácticos se fazem incessante.

Seus heróis morrem num momento e são ressuscitados no clique seguinte. Alguns usam as inúmeras possibilidades virtuais para o furto silencioso de senhas, invadindo outros espaços digitais de terceiros.

Manipulam vírus de natureza cibernética, infectando sistemas de grandes corporações, governos e instituições  humanitárias, gerando inquietação incessante quanto a segredos militares e arsenais de natureza nuclear.

Se fizeram escravos voluntários.

Tecnologia digital, milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação
Tecnologia digital, milhões de criaturas humanas escravas e reféns de meios de comunicação
Muitos já abandonaram de vez o livro físico, apenas se valendo de ligeiras anotações de caráter virtual para saberem disto ou daquilo.

Toda a memória lançaram no disco rígido dos frágeis equipamentos.

Perdidos ou furtados, alguns chegam a surtar pelo acontecido, como se todas as suas referências estivessem nas máquinas portáteis.

É um campo novo que se abre ao olhar da psiquiatria, da sociologia e da medicina, tentando entender essa legião de zumbis virtuais.

Em silenciando por instantes, ousemos perguntar a nós mesmos: em convivendo conosco nesses dias de glórias tecnológicas, como procederia Jesus com essa poderosa ferramenta de persuasão e interferência em tantas vidas?

Teríamos um mestre trancafiado numa torre de concreto, diante de imensas telas azuis, despachando por via remota Seus salutares ensinamentos?

O Sermão da Montanha seria presentemente rotulado de live cristã?

Os doze seriam convocados em grupos desse ou daquele aplicativo e quando não pudessem atender ao chamado do Mestre seriam imediatamente deletados, substituídos por outros seguidores digitais?

Teríamos preces remotas e bênçãos via satélite?

É material para fundas reflexões, em particular num tempo onde acabamos de deixar o refúgio dos lares para escapar ao contágio de uma pandemia, volvendo às ruas, sedentos de reencontrar os amigos que sobreviveram ao vírus destruidor.

Em um tempo de tanta solidão, angústias indecifráveis, depressivos aos milhões e ansiosos quase todos, uma nova escravidão parece um retrocesso em nossa marcha evolutiva.

Grilhões estão por toda parte. Os senhores feudais agora são algoritmos, gigabytes, terabytes, redes sociais, etc.

À luz do Evangelho, nossa plataforma de libertação de nós mesmos. Com Jesus, adesão sem alienação.

E nas trilhas do viver, a incessante busca de uma razão para existir, sintetizada numa fórmula simples: amar e servir.

O mais, distração nas fainas do próprio destino.

Marta
Salvador, 02.10.2023
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Mansão do Caminho
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