O mundo das estatísticas parece assombroso aos olhos de quem as examina

O MUNDO DAS ESTATÍSTICAS
Marta

O mundo das estatísticas parece assombroso aos olhos de quem as examina.
As maiores fortunas da Terra, os dez melhores automóveis do momento, as nações mais ricas, o número de adeptos das principais religiões do globo terrestre, o número daqueles que pularam o carnaval.
Sim, interessa a economistas, políticos, geógrafos e analistas sociais o cômputo desses números frios, reveladores da opulência ou da miséria ainda reinante no cenário da convivência humana.
Difícil precisar, quantificar, quantos estão atravessando o frio corredor das agonias não vistas. Das milhões de viúvas, a contemplarem seus companheiros em escuros sacos pretos, recambiados ao lar para o sepultamento.
O rosto das meninas que tiveram a infância esfacelada pela violência sexual. Os adolescentes que foram tragados pelo consumo de substâncias psicoativas e abandonaram o estudo e os amigos, palmilhando o difícil caminho da dependência química.
As lágrimas, que o ditado popular afirma terem sido abençoadas no jardim das oliveiras, em alusão ao pranto de Jesus nas vésperas de Sua paixão, continuam ácidas no mundo, derramadas por muitos olhos sem que outros as vejam.
A tragédia individual ou coletiva, a arrebatar afetos de um momento para outro, deixando luto e saudade.
A leitura dessa ou daquela notícia falsa, produzida por mentes ardilosas, interessada em espalhar o pânico, gerando inquietação e desespero em quem não tem o hábito da ponderação e da análise crítica.
Quase todos proclamam o momento difícil e turbulento que atravessamos, onde quase todos são alvos fáceis da discórdia, da intriga bem urdida, da calúnia estruturada nas sombras para ferir e machucar.
Se diferente compreensão permeasse a criatura pensante, outra direção imprimiria às forças mentais, fazendo das ferramentas disponíveis uso inteligente e saudável.
Teríamos notícias de paz, induzindo os inquietos à calmaria. Renovadas esperanças criariam um ambiente menos carregado, diluindo o pessimismo.
O abraço desprovido de intenções perturbadoras arregimentaria renovado fôlego às relações interpessoais. Redes sociais, em mãos equilibradas e sob a indução da bondade estimulariam a confiança, a fé e a generosidade.
Lágrimas seriam estancadas, o grito de loucura se faria canto de gratidão e o olhar de desespero tornar-se-ia prelúdio de coragem e refazimento das forças combalidas.
Em meio a tantas tragédias do cotidiano, onde a avassaladora enxurrada de atitudes indignas, a proliferação do pânico e a descrença quase que generalizada em um mundo caótico e sem rumo, precisamos nos reerguer do abatimento, pedir divórcio da ansiedade galopante e investir em forças novas, renovando a atmosfera ao nosso redor.
Começar o dia na bênção da prece, na escuta de uma música suave, na leitura de uma página consoladora.
Ofertar ao primeiro que nos fitar um sorriso espontâneo de amizade e bem-estar. Sê gentil com alguém em dificuldade ao nosso lado. Prestar atenção numa flor que optou por nascer num lugar improvável, estender um gesto de carinho ao animal doméstico que nos saúda no balanço do rabo.
Silenciar em meio à balbúrdia, opinar sobre esse ou aquele assunto espinhoso, destacando seus melhores ângulos ou aspectos.
Não emprestar a própria vibração na dilatação das más notícias, não espalhar boatos deprimentes, não tecer juízo de valor sobre pessoas e fatos cujas causas desconheça, optando pelo silêncio respeitoso.
E em sendo procurado por alguém que verte as lágrimas da saudade, da solidão ou da miséria mais chocante, emprestar cinco minutos de prosa, um minuto de atenção e se fazer solidário a quem atravessa testemunhos difíceis.
Busca ser o anjo na existência de uma pessoa que em quase nada mais acredita. Tolera um pouco mais esse amigo que se fez espinheiro ferino. Auxilia esse parente que se tornou uma provação diária no reduto doméstico.
E segue pelo caminho como se a estação primaveril fosse um clima permanente. Visitado pelo infortúnio, tira dele a lição oculta. Criticado, destaca a parte que te cabe e corrige em ti o quanto incomoda ao outro.
Preterido nesse ou naquele interesse, prossegue otimista e confiante.
Há dias que o sol brilha logo cedo, prometendo um festival de cores e luz para, logo mais, se vê eclipsado por nuvens escuras, prenunciando aguaceiro devastador.
Não te detenhas a contabilizar quem promove a lágrima e dilata o sofrimento. Seja aquele que viabiliza a alegria, semeia otimismo e resgata a confiança em dias melhores.
O Cristo reclama, no seio das civilizações, quem com Ele ajunte. Já temos fronteiras fechadas em excesso.
Torna-te livre de tuas sombras íntimas e sê com Jesus uma carta viva da Boa Nova, inundando o atual cenário da Terra de fraternidade e solidariedade.
Quando começar, perguntarão alguns?
Ontem já se foi e o amanhã ainda vai chegar.
Alguma dúvida?
Marta
Salvador, 04.04.2024
Centro Espirita Caminho da Redenção
Mansão do Caminho
Psicografia de Marcel Cadidé Mariano
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